PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Michel Djotodia demite-se da Presidência centroafricana
N'Djamena, Tchad (PANA) - O Presidente interino da República Centroafricana (RCA), Michel Djotodia, renunciou sexta-feira ao seu cargo após várias semanas de confrontos violentos no país, cedendo assim à pressão interna e internacional para abandonar o poder.
A decisão foi amplamente festejada nas ruas da capital centroafricana, Bangui, onde centenas de manifestantes protestavam antes contra o seu regresso ao país no termo de uma cimeira extraordinária regional em N'Djamena, no Tchad, sobre a crise na RCA, onde a violência essencialmente interreligiosa já fez mais de mil mortos e milhares de deslocados e refugiados.
A sua renúncia foi anunciada a partir da capital thadiana, N'Djamena, durante a cimeira extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), convocada pelo chefe de Estado anfitrião e presidente em exercício deste bloco regional, Idris Déby Itno, para encontrar uma saída à crise centroafricana desencadeada em dezembro passado.
Na mesma ocasião foi igualmente anunciada a demissão do primeiro-ministro Nicolas Tiengaye e de todo o seu governo transição, cabendo agora ao Conselho Nacional de Transição (CNT, Parlamento), cujos membros também estiveram todos presentes na reunião de N'Djamena, eleger um novo chefe de Estado para formar uma nova equipa executiva.
Djotodia é acusado, interna e externamente, de ter falhado a restauração da ordem e da segurança na RCA desde que chegou ao poder, em março passado, por via de um golpe de Estado militar contra o Presidente Fronçois Bozizé, forçado a exilar-se nos Camarões.
O Presidente Idriss Déby Itno foi citado como tendo declarado que "a transição não funcionou como desejávamos".
"As autoridades que se encarregam de dirigir essa transição não conseguiram satisfazer as necessidades dos Centroafricanos e da comunidade internacional, entre as quais a segurança e a ordem são as mais importantes", disse Déby.
Segundo a Carta Constitucional de Transição da RCA, o presidente do CNT, Alexandre Ferdinand Nguendet, colaborador de Djotodia, deve assegurar provisoriamente a governação do país até à eleição de um novo chefe de Estado interino, no prazo de 15 dias.
-0- PANA IZ 09jan2014
A decisão foi amplamente festejada nas ruas da capital centroafricana, Bangui, onde centenas de manifestantes protestavam antes contra o seu regresso ao país no termo de uma cimeira extraordinária regional em N'Djamena, no Tchad, sobre a crise na RCA, onde a violência essencialmente interreligiosa já fez mais de mil mortos e milhares de deslocados e refugiados.
A sua renúncia foi anunciada a partir da capital thadiana, N'Djamena, durante a cimeira extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), convocada pelo chefe de Estado anfitrião e presidente em exercício deste bloco regional, Idris Déby Itno, para encontrar uma saída à crise centroafricana desencadeada em dezembro passado.
Na mesma ocasião foi igualmente anunciada a demissão do primeiro-ministro Nicolas Tiengaye e de todo o seu governo transição, cabendo agora ao Conselho Nacional de Transição (CNT, Parlamento), cujos membros também estiveram todos presentes na reunião de N'Djamena, eleger um novo chefe de Estado para formar uma nova equipa executiva.
Djotodia é acusado, interna e externamente, de ter falhado a restauração da ordem e da segurança na RCA desde que chegou ao poder, em março passado, por via de um golpe de Estado militar contra o Presidente Fronçois Bozizé, forçado a exilar-se nos Camarões.
O Presidente Idriss Déby Itno foi citado como tendo declarado que "a transição não funcionou como desejávamos".
"As autoridades que se encarregam de dirigir essa transição não conseguiram satisfazer as necessidades dos Centroafricanos e da comunidade internacional, entre as quais a segurança e a ordem são as mais importantes", disse Déby.
Segundo a Carta Constitucional de Transição da RCA, o presidente do CNT, Alexandre Ferdinand Nguendet, colaborador de Djotodia, deve assegurar provisoriamente a governação do país até à eleição de um novo chefe de Estado interino, no prazo de 15 dias.
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