PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Metade de alunas raptadas na Nigéria não poderá ser encontrada, segundo Obasanjo
Lagos, Nigéria (PANA) - O antigo Presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, advertiu sexta-feira que metade das mais de 200 alunas raptadas na Nigéria nunca poderá ser encontrada, uma declaração que semeou o medo entre os familiares das vítimas.
"É impensável encontrá-las todas. Se se encontrar todas as meninas, será quase um milagre. Pensam que eles as estarão a guardar todas no mesmo local até agora? A logística para o fazer, guardar mais de 200 meninas juntas é demasiado elevada", declarou o ex-Presidente ao jornal local "Premium Times".
É um dos comentários mais pessimistas feito até agora sobre as chances de resgatar sãs e salvas as meninas desde o seu rapto, há exatamente dois meses.
Lembre-se que uma coligação internacional que réune os Estados Unidos, o Reino Unido e Israel trabalha com a Nigéria para encontrar e salvar as alunas, mas sem nenhum resultado até agora.
O grupo terrorista Boko Haram reivindicou este rapto e prometeu libertá-las apenas em troca dos seus membros detidos pelo Governo.
Mas alguns receiam que as meninas tenham sido dispersas e conduzidas fora da Nigéria, o que vai tornar difícil libertá-las todas.
Obasanjo, que considera hoje que a melhor opção é negociar com os raptores, exprimiu igualmente a sua vontade de contactar os responsáveis da Boko Haram, através dum canal que estebeleceu, mas apenas o fará se receber luz verde do Presidente Goodluck Jonathan.
"Se (o Governo) aceitar negociar, então podemos começar a discutir com eles (Boko Haram). Ninguém pode fazer algo sozinho. Não pode agir só, não é missão dum único homem, não é mesmo uma missão para dois homens. É uma missão coletiva, isto pode mesmo ser uma missão internacional", concluiu.
-0- PANA SEG/NFB/IS/IBA/MAR/IZ 13junho2014
"É impensável encontrá-las todas. Se se encontrar todas as meninas, será quase um milagre. Pensam que eles as estarão a guardar todas no mesmo local até agora? A logística para o fazer, guardar mais de 200 meninas juntas é demasiado elevada", declarou o ex-Presidente ao jornal local "Premium Times".
É um dos comentários mais pessimistas feito até agora sobre as chances de resgatar sãs e salvas as meninas desde o seu rapto, há exatamente dois meses.
Lembre-se que uma coligação internacional que réune os Estados Unidos, o Reino Unido e Israel trabalha com a Nigéria para encontrar e salvar as alunas, mas sem nenhum resultado até agora.
O grupo terrorista Boko Haram reivindicou este rapto e prometeu libertá-las apenas em troca dos seus membros detidos pelo Governo.
Mas alguns receiam que as meninas tenham sido dispersas e conduzidas fora da Nigéria, o que vai tornar difícil libertá-las todas.
Obasanjo, que considera hoje que a melhor opção é negociar com os raptores, exprimiu igualmente a sua vontade de contactar os responsáveis da Boko Haram, através dum canal que estebeleceu, mas apenas o fará se receber luz verde do Presidente Goodluck Jonathan.
"Se (o Governo) aceitar negociar, então podemos começar a discutir com eles (Boko Haram). Ninguém pode fazer algo sozinho. Não pode agir só, não é missão dum único homem, não é mesmo uma missão para dois homens. É uma missão coletiva, isto pode mesmo ser uma missão internacional", concluiu.
-0- PANA SEG/NFB/IS/IBA/MAR/IZ 13junho2014
