PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Menor morre eletrocutado em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Um adolescente morreu eletrocutado segunda-feira no bairro de Safende, na cidade da Praia, devido a "uma ligação defeituosa de eletricidade, sem nenhuma condição de segurança, revelou quarta-feira a Empresa Nacional de Eletricidade de Cabo Verde (Electra).
O menor, de 14 anos de idade, pereceu quando tocou por descuido um posto metálico através do qual se efetuava uma ligação clandestina entre duas casas vizinhas da dos seus pais, lê-se num comunicado da Electra a que a PANA teve acesso.
A empresa disse já ter notificado, terça-feira, 23, os dois moradores em causa de Safende e que o processo será remetido posteriormente a um tribunal.
No seu comunicado, a Electra lamenta o sucedido e apela a toda a população e autoridades, a lutarem "sem tréguas" conta este flagelo que "além dos prejuízos à economia nacional, à qualidade de vida da população, tem causado situações de extrema dureza como a perda de vidas humanas, em particular as de crianças inocentes".
O roubo de energia em Cabo Verde passou, este ano, a constituir um crime punido com uma pena que vai de seis meses a três anos de prisão ou com uma multa de 150 a 300 dias de consumo, conforme um diploma que estabelece o Regime Jurídico do Combate ao Furto e à Fraude de Energia Elétrica, publicado no Boletim Oficial da última sexta-feira, 19 de setembro corrente.
O fenómeno tem provocado perdas de mais de 30 porcento de toda a energia elétrica produzida em Cabo Verde avaliadas em 200 e 300 milhões de escudos (1,8 e 2,7 milhões de euros) por mês, posto em causa a sua sustentabilidade financeira da Electra.
Por outro lado, as ligações clandestinas de eletricidade, feitas geralmente de forma defeituosa, têm causado várias mortes por eletrocução.
Este último caso, ocorreu numa zona, onde, segundo a Electra, nos últimos três meses, decorreu uma campanha de fiscalização, desmantelamento de ligações clandestinas e intervenções pedagógicas durante 30 dias consecutivos.
-0- PANA CS/DD 25set2014
O menor, de 14 anos de idade, pereceu quando tocou por descuido um posto metálico através do qual se efetuava uma ligação clandestina entre duas casas vizinhas da dos seus pais, lê-se num comunicado da Electra a que a PANA teve acesso.
A empresa disse já ter notificado, terça-feira, 23, os dois moradores em causa de Safende e que o processo será remetido posteriormente a um tribunal.
No seu comunicado, a Electra lamenta o sucedido e apela a toda a população e autoridades, a lutarem "sem tréguas" conta este flagelo que "além dos prejuízos à economia nacional, à qualidade de vida da população, tem causado situações de extrema dureza como a perda de vidas humanas, em particular as de crianças inocentes".
O roubo de energia em Cabo Verde passou, este ano, a constituir um crime punido com uma pena que vai de seis meses a três anos de prisão ou com uma multa de 150 a 300 dias de consumo, conforme um diploma que estabelece o Regime Jurídico do Combate ao Furto e à Fraude de Energia Elétrica, publicado no Boletim Oficial da última sexta-feira, 19 de setembro corrente.
O fenómeno tem provocado perdas de mais de 30 porcento de toda a energia elétrica produzida em Cabo Verde avaliadas em 200 e 300 milhões de escudos (1,8 e 2,7 milhões de euros) por mês, posto em causa a sua sustentabilidade financeira da Electra.
Por outro lado, as ligações clandestinas de eletricidade, feitas geralmente de forma defeituosa, têm causado várias mortes por eletrocução.
Este último caso, ocorreu numa zona, onde, segundo a Electra, nos últimos três meses, decorreu uma campanha de fiscalização, desmantelamento de ligações clandestinas e intervenções pedagógicas durante 30 dias consecutivos.
-0- PANA CS/DD 25set2014