PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Membros da CENI denunciam protocolo sobre eleições na Guiné
Conakry, Guiné (PANA) – Cerca de 10 dos 23 membros da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) da Guiné denunciaram sábado o recente protocolo de acordo assinado sobre a organização das eleições entre o ministro da Administração Territorial e Descentralização, Alassane Condé, e o presidente interino da estrutura encarregue dos escrutínios, Loucény Camara.
Numa entrevista à PANA, o responsável da Sensibilização, Formação e Comunicação, Thierno Saïdou Bayo, garantiu que « mais de metade » dos 23 membros da CENI iria fazer como os que denunciam o documento pois “o circuito do protocolo foi desrespeitado e o documento não foi emendado » pelos comissários antes da convocação da sessão plenária.
« Loucény está incompetente. Vamos destituí-lo. É apenas um interino. O presidente da CENI, o general (maliano) Toumany Sangaré, pediu, na sequência duma auditoria, a supressão do seu serviço, o Departamento da Administração e Finanças, pois ele não funcionou normalmente”, defendeu Bayo.
Os termos do protocolo de acordo assinado, quinta-feira à noite, repartem as responsabilidades do Governo e da CENI na organização das eleições (legislativas, comunais e comunitárias), cujas datas ainda não foram fixadas.
Bayo afirma que «o registo eleitoral está correto e as eleições poderão realizar-se antes do fim deste ano ».
A mesma opinião foi expressa recentemente durante uma entrevista à PANA pelo responsável de Estudos e Planificação, El Hadj Boubacar Diallo, que garantiu que « pessoas que não têm nada a ver com as eleições querem substituir a CENI ».
Um coletivo de 18 partidos da oposição rejeitaram quinta-feira última o convite do governante guineense feito aos partidos políticos para participar em dois dias de reflexão sobre o processo eleitoral.
Estas formações afirmam que nenhuma discussão é necessária pois « o registo eleitoral eleitoral é bom”.
Por sua vez, o ministro Condé, que declarou durante um encontro com os partidos políticos que « o registo eleitoral já não é acessível » desde o fim das eleições presidenciais em novembro último, afirmou durante a assinatura deste protocolo de acordo que o Governo iria retomar integralmente o recenseamento dos eleitores.
Pouco após a sua investidura, em dezembro último, o Presidente guineense Alpha Condé suprimiu o imposto de capitação de mil francos guineenses, alegando que esta taxa, decidida pelos precedentes Governos, impediu milhares de camponeses assustados de se inscrever nas listas eleitorais.
Ele anunciou a retomada do recenseamento integral dos eleitores com vista a permitir ao máximo de cidadãos em idade de votar de beneficiar de cartões de identidade e de eleitor biométricos.
A União Europeia (UE), que se recusou há vários anos, a desembolsar os fundos do Décimo Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED), estimados em mais de 100 milhões de euros, exige a organização das eleições antes de qualquer concessão financeira.
-0- PANA AC/AAS/SOC/FK/IZ 19junho2011
Numa entrevista à PANA, o responsável da Sensibilização, Formação e Comunicação, Thierno Saïdou Bayo, garantiu que « mais de metade » dos 23 membros da CENI iria fazer como os que denunciam o documento pois “o circuito do protocolo foi desrespeitado e o documento não foi emendado » pelos comissários antes da convocação da sessão plenária.
« Loucény está incompetente. Vamos destituí-lo. É apenas um interino. O presidente da CENI, o general (maliano) Toumany Sangaré, pediu, na sequência duma auditoria, a supressão do seu serviço, o Departamento da Administração e Finanças, pois ele não funcionou normalmente”, defendeu Bayo.
Os termos do protocolo de acordo assinado, quinta-feira à noite, repartem as responsabilidades do Governo e da CENI na organização das eleições (legislativas, comunais e comunitárias), cujas datas ainda não foram fixadas.
Bayo afirma que «o registo eleitoral está correto e as eleições poderão realizar-se antes do fim deste ano ».
A mesma opinião foi expressa recentemente durante uma entrevista à PANA pelo responsável de Estudos e Planificação, El Hadj Boubacar Diallo, que garantiu que « pessoas que não têm nada a ver com as eleições querem substituir a CENI ».
Um coletivo de 18 partidos da oposição rejeitaram quinta-feira última o convite do governante guineense feito aos partidos políticos para participar em dois dias de reflexão sobre o processo eleitoral.
Estas formações afirmam que nenhuma discussão é necessária pois « o registo eleitoral eleitoral é bom”.
Por sua vez, o ministro Condé, que declarou durante um encontro com os partidos políticos que « o registo eleitoral já não é acessível » desde o fim das eleições presidenciais em novembro último, afirmou durante a assinatura deste protocolo de acordo que o Governo iria retomar integralmente o recenseamento dos eleitores.
Pouco após a sua investidura, em dezembro último, o Presidente guineense Alpha Condé suprimiu o imposto de capitação de mil francos guineenses, alegando que esta taxa, decidida pelos precedentes Governos, impediu milhares de camponeses assustados de se inscrever nas listas eleitorais.
Ele anunciou a retomada do recenseamento integral dos eleitores com vista a permitir ao máximo de cidadãos em idade de votar de beneficiar de cartões de identidade e de eleitor biométricos.
A União Europeia (UE), que se recusou há vários anos, a desembolsar os fundos do Décimo Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED), estimados em mais de 100 milhões de euros, exige a organização das eleições antes de qualquer concessão financeira.
-0- PANA AC/AAS/SOC/FK/IZ 19junho2011