PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Meia-final Argélia-Egipto ou jogo do medo do CAN 2010
Luanda- Angola (PANA) -- O jogo das meias-finais da XXVII edição do Campeonato Africano das Nações (CAN) que vai opor quinta-feira em Benguela a Argélia e o Egipto ultrapassa com certeza o quadro duma simples partida de futebol.
Um pesado contencioso opõe os dois países desde os incidentes graves que marcaram as partidas entre as duas equipas nacionais em Novembro último no quadro das eliminatórias combinadas do CAN/Mundial 2010.
No Cairo, o autocarro da delegação argelina foi atacado com pedras e vários jogadores foram feridos e na Argélia, como resposta, os adeptos atacaram tudo o estava relacionado com o Egipto.
No terreno, os "Faraós" venceram o jogo por 2-0, um resultado todavia insuficiente, já que foi preciso disputar um outro jogo em Cartum, no Sudão.
O jogo foi ganho pelos Argelinos por 1-0, o que lhes permitiu qualificar-se para o Mundial na África do Sul.
Assim, a partida de Benguela anuncia-se como a da vingança para os Egípcios e suscita preocupações.
Desde a vitória da Argélia sobre a Côte d'Ivoire nos quartos-de-final e quando se soube que os "Fennecs" iriam defrontar os "Faraós" nas meias-finais, o seu seleccionador, Rabah Saadane, tentou suavizar a crise.
O treinador argelino lembrou que o futebol não é a guerra e que tudo correu bem no terreno durante o jogo de Cartum.
Mas, o facto de os Governos dos dois países e mesmo a Liga Árabe se misturarem neste caso, apelando à serenidade, demonstra que não se trata dum jogo ordinário.
Tendo em conta aos seus resultados desde o início do CAN, os Egípcios partirão com o favor dos prognósticos.
Os Faraós venceram todos os seus jogos, ao bater dois mundialistas, a Nigéria e os Camarões.
Eles inscreveram 10 golos contra apenas dois sofridos, ou seja o melhor ataque e a melhor defesa.
Os Egípcios apresentam o grupo mais homogéneo, sem dúvida, pois é composto por elementos que actuam essencialmente no seu país.
Os Argelinos, por seu lado, iniciaram dificilmente o torneio ao se inclinar contra todas as expectativas diante do Malawi por 0-3.
Eles recuperaram depois para dominar o Malawi por 1-0 antes de empatar com Angola (0-0).
Eles realizaram o seu melhor resultado nos quartos-de-final contra a Côte d'Ivoire, batida por 3-2.
Os Fennecs subiram progressivamente e mostraram diante dos "Elefantes" da Côte d'Ivoire um colectivo impressionante com um Karim Ziani brilhante, mas será que isto é suficiente face ao Egipto? A resposta será dada quinta-feira na excelente relva do estádio de Benguela.
Um pesado contencioso opõe os dois países desde os incidentes graves que marcaram as partidas entre as duas equipas nacionais em Novembro último no quadro das eliminatórias combinadas do CAN/Mundial 2010.
No Cairo, o autocarro da delegação argelina foi atacado com pedras e vários jogadores foram feridos e na Argélia, como resposta, os adeptos atacaram tudo o estava relacionado com o Egipto.
No terreno, os "Faraós" venceram o jogo por 2-0, um resultado todavia insuficiente, já que foi preciso disputar um outro jogo em Cartum, no Sudão.
O jogo foi ganho pelos Argelinos por 1-0, o que lhes permitiu qualificar-se para o Mundial na África do Sul.
Assim, a partida de Benguela anuncia-se como a da vingança para os Egípcios e suscita preocupações.
Desde a vitória da Argélia sobre a Côte d'Ivoire nos quartos-de-final e quando se soube que os "Fennecs" iriam defrontar os "Faraós" nas meias-finais, o seu seleccionador, Rabah Saadane, tentou suavizar a crise.
O treinador argelino lembrou que o futebol não é a guerra e que tudo correu bem no terreno durante o jogo de Cartum.
Mas, o facto de os Governos dos dois países e mesmo a Liga Árabe se misturarem neste caso, apelando à serenidade, demonstra que não se trata dum jogo ordinário.
Tendo em conta aos seus resultados desde o início do CAN, os Egípcios partirão com o favor dos prognósticos.
Os Faraós venceram todos os seus jogos, ao bater dois mundialistas, a Nigéria e os Camarões.
Eles inscreveram 10 golos contra apenas dois sofridos, ou seja o melhor ataque e a melhor defesa.
Os Egípcios apresentam o grupo mais homogéneo, sem dúvida, pois é composto por elementos que actuam essencialmente no seu país.
Os Argelinos, por seu lado, iniciaram dificilmente o torneio ao se inclinar contra todas as expectativas diante do Malawi por 0-3.
Eles recuperaram depois para dominar o Malawi por 1-0 antes de empatar com Angola (0-0).
Eles realizaram o seu melhor resultado nos quartos-de-final contra a Côte d'Ivoire, batida por 3-2.
Os Fennecs subiram progressivamente e mostraram diante dos "Elefantes" da Côte d'Ivoire um colectivo impressionante com um Karim Ziani brilhante, mas será que isto é suficiente face ao Egipto? A resposta será dada quinta-feira na excelente relva do estádio de Benguela.
