Mediterrâneo Central itinerário mais utilizado por emigrantes rumo à Europa
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A rota do Mediterrâneo Central representa o itinerário mais utilizado pelos migrantes para entrar na Europa, segundo um relatório publicado terça-feira pela Comissão Europeia sobre o estado da migração na Europa.
Segundo o mesmo documento, a maioria dos emigrantes provenientes da África Subsariana e da África do Norte transitam pela Líbia durante a sua passagem para a Europa.
Isso encoraja o desenvolvimento das redes de passadores e de traficantes de seres humanos, de acordo com o relatório.
A UE também tomou medidas concretas para remediar a situação migratória na Líbia e atacar as causas profundas da mesma, em África.
Segundo o relatório, a Organização Internacional das Migrações (OIM) recenseou 662 mil 248 migrantes na Líbia, dos quais 97 por cento provenientes da África Subsariana.
A UE também decidiu formar elementos da Guarda Costeira líbia, a fim de eles protegerem emigrantes e refugiados, dando-lhes assistência, apoiando comunidades locais e melhorando a gestão das fronteiras líbias.
Para fazer face a esta situação, a UE mobilizou um orçamento de 237 milhões de euros para financiar programas com vista a encontrar soluções para os problemas na Líbia.
Assim sendo, a UE formará, equipará e apoiará "muito mais" elementos da Guarda Costeira líbia.
O objetivo da formação é melhorar a segurança nas águas territoriais líbias e salvar várias vidas humanas no mar mediterrânico.
Desde 2016 até março de 2019, 400 elementos da Guarda Costeira líbia participaram em formações nos Estados-membros da UE.
Além disso, a UE apoia programas de regresso voluntário assistido e monitorado pela OIM, e, em 2017 e 2018, 85 mil migrantes subsarianos que chegaram à Líbia beneficiaram dos programas de retorno voluntário assistido.
-0- PANA AK/TBM/FK/DD 2out2019