PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Medidas contra saco plástico começam a surtir efeito em Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) – Os supermercados e outros estabelecimentos comerciais na capital moçambicana, Maputo, revelam que alguns dos seus clientes começam a demonstrar uma consciência diferente quanto à necessidade de proteger o meio ambiente, através da redução da proliferação de sacos plásticos, em conformidade com um decreto recém-aprovado.
Para o efeito, parte considerável de clientes que vão às compras já levam consigo sacolas ou sacos plásticos com espessura igual ou superior a 30 micrómetros, apesar de o decreto que aprova o regulamento sobre a gestão e controlo do saco plástico no país entrar efetivamente em vigor na primeira sexta-feira de fevereiro.
Segundo Ivo Manjate, gerente do supermercado Game, situado na zona costeira da cidade de Maputo, “algumas pessoas não compram o saco plástico e vêm de casa com sacolas, mas a grande maioria dessas pessoas são estrangeiros. Os Moçambicanos, alguns, compram e outros não. Mas de uma forma geral há uma mudança”.
Apesar de serem ainda poucos os clientes que deixam de usar os sacos plásticos nocivos ao meio ambiente, alguns gerentes de supermercados da urbe ouvidos pela agência moçambicana de notícias (AIM) acreditam que à medida que o tempo for passando mais cidadãos vão mudar de mentalidade.
“O Governo deve fazer mais para consciencializar as pessoas a usarem sacolas que não colocam o meio ambiente em perigo”, acrescentou Manjate.
Na ronda efetuada pela AIM, foi possível constatar que a obrigatoriedade de comercializar o plástico leva alguns clientes dos estabelecimentos comerciais a usarem apenas as carrinhas de mão das respetivas lojas para transportar os produtos adquiridos até às suas viaturas.
A medida do Governo serviu de “choque” para os clientes, porque antes da entrada em vigor do novo decreto era muito comum os clientes adquirirem e chegavam a levar mais de 10 plásticos cheios de compras. Mas atualmente são mais cautelosos. Afinal de contas, a comercialização do saco plástico mexe diretamente com os seus bolsos.
“Se eu levo 10 plásticos significa que deverei pagar 10 meticais ou mais dependendo do tipo de saco plástico escolhido”, disse António Simão, um cliente interpelado pela AIM, quando saía do supermercado Game, em Maputo.
O Governo moçambicano anunciou quarta-feira que, a partir de 5 de fevereiro próximo, vai sancionar a todos os comerciantes, lojas e supermercados que não cobrarem, aos seus clientes, pelos sacos plásticos assim como as entidades que produzirem, importarem ou comercializar plásticos com espessura inferior a 30 micrómetros.
Uma equipa multissectorial foi formada para fazer a inspeção e a fiscalização do cumprimento do regulamento em todo o país.
Assim os que desrespeitarem o dispositivo serão multados com valores que variam entre 25 e 80 salários mínimos, o que quer dizer que poderão pagar até 240 mil meticais de multa (pouco mais de cinco mil dólares americanos), dependendo da gravidade da infração cometida.
-0- PANA IZ 28jan2016
Para o efeito, parte considerável de clientes que vão às compras já levam consigo sacolas ou sacos plásticos com espessura igual ou superior a 30 micrómetros, apesar de o decreto que aprova o regulamento sobre a gestão e controlo do saco plástico no país entrar efetivamente em vigor na primeira sexta-feira de fevereiro.
Segundo Ivo Manjate, gerente do supermercado Game, situado na zona costeira da cidade de Maputo, “algumas pessoas não compram o saco plástico e vêm de casa com sacolas, mas a grande maioria dessas pessoas são estrangeiros. Os Moçambicanos, alguns, compram e outros não. Mas de uma forma geral há uma mudança”.
Apesar de serem ainda poucos os clientes que deixam de usar os sacos plásticos nocivos ao meio ambiente, alguns gerentes de supermercados da urbe ouvidos pela agência moçambicana de notícias (AIM) acreditam que à medida que o tempo for passando mais cidadãos vão mudar de mentalidade.
“O Governo deve fazer mais para consciencializar as pessoas a usarem sacolas que não colocam o meio ambiente em perigo”, acrescentou Manjate.
Na ronda efetuada pela AIM, foi possível constatar que a obrigatoriedade de comercializar o plástico leva alguns clientes dos estabelecimentos comerciais a usarem apenas as carrinhas de mão das respetivas lojas para transportar os produtos adquiridos até às suas viaturas.
A medida do Governo serviu de “choque” para os clientes, porque antes da entrada em vigor do novo decreto era muito comum os clientes adquirirem e chegavam a levar mais de 10 plásticos cheios de compras. Mas atualmente são mais cautelosos. Afinal de contas, a comercialização do saco plástico mexe diretamente com os seus bolsos.
“Se eu levo 10 plásticos significa que deverei pagar 10 meticais ou mais dependendo do tipo de saco plástico escolhido”, disse António Simão, um cliente interpelado pela AIM, quando saía do supermercado Game, em Maputo.
O Governo moçambicano anunciou quarta-feira que, a partir de 5 de fevereiro próximo, vai sancionar a todos os comerciantes, lojas e supermercados que não cobrarem, aos seus clientes, pelos sacos plásticos assim como as entidades que produzirem, importarem ou comercializar plásticos com espessura inferior a 30 micrómetros.
Uma equipa multissectorial foi formada para fazer a inspeção e a fiscalização do cumprimento do regulamento em todo o país.
Assim os que desrespeitarem o dispositivo serão multados com valores que variam entre 25 e 80 salários mínimos, o que quer dizer que poderão pagar até 240 mil meticais de multa (pouco mais de cinco mil dólares americanos), dependendo da gravidade da infração cometida.
-0- PANA IZ 28jan2016