PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Médicos e enfermeiros santomenses ameaçam greve geral
São Tome, São Tomé e Príncipe (PANA) - A União dos Sindicatos da Saúde de São Tomé e Príncipe vai decretar uma greve geral, a partir de 11 de março próximo, se o Governo não satisfizer o caderno reivindicativo da classe apresentado desde novembro de 2012, soube a PANA quinta-feira de fonte sindical.
Na sequência de negociações infrutíferas com o Governo em torno do seu caderno reivindicativo de quatro pontos, a união sindical que agrupa quatro sindicatos da classe acaba de entregar ao Executivo do primeiro-ministro Gabriel Costa o seu pré-aviso de greve.
De acordo com Ramon dos Prazeres, secretário-geral do Sindicato dos Técnicos da Saúde (SINATESA), em representação da união sindical integrada também pelos sindicatos dos Médicos (SIMED), dos Enfermeiros e Parteiras (SINEP) e do Serviços Gerais (SINCERGERS),
o rosto da saúde no arquipélago "tem vindo a degradar-se nos últimos anos".
A melhoria das condições de trabalho, desde o abastecimento dos hospitais em consumíveis, medicamentos e reagentes; a implementação da Carreira da Saúde; a reintegração dos reformados ainda capazes de dar a sua contribuição, e boas relações humanas e laborais entre responsáveis e funcionários hospitalares são as quatro principais reivindicações da classe.
"Várias pessoas estão a morrer nos hospitais por falta de medicamentos. O Governo diz que não há verbas, mas a saúde não pode estar dependente da ausência de verbas", sentenciou
Ramon Prazeres, técnico de laboratório de análises do Hospital Central, o maior do país.
Muito recentemente, uma criança morreu no Hospital Central devido a ausência de oxigénio
Revoltados com a situação sanitária no arquipélago, os quatro sindicatos dizem que não abrem mão às exigências feitas, e garantem que a situação reinante no setor "é do conhecimento dos sucessivos governos que nada têm feito para inverter a situação".
É o primeiro braço de ferro que o Governo de Gabriel Costa enfrenta desde que este assumiu a governação do país em dezembro último.
-0- PANA RMG/IZ 28fev2013
Na sequência de negociações infrutíferas com o Governo em torno do seu caderno reivindicativo de quatro pontos, a união sindical que agrupa quatro sindicatos da classe acaba de entregar ao Executivo do primeiro-ministro Gabriel Costa o seu pré-aviso de greve.
De acordo com Ramon dos Prazeres, secretário-geral do Sindicato dos Técnicos da Saúde (SINATESA), em representação da união sindical integrada também pelos sindicatos dos Médicos (SIMED), dos Enfermeiros e Parteiras (SINEP) e do Serviços Gerais (SINCERGERS),
o rosto da saúde no arquipélago "tem vindo a degradar-se nos últimos anos".
A melhoria das condições de trabalho, desde o abastecimento dos hospitais em consumíveis, medicamentos e reagentes; a implementação da Carreira da Saúde; a reintegração dos reformados ainda capazes de dar a sua contribuição, e boas relações humanas e laborais entre responsáveis e funcionários hospitalares são as quatro principais reivindicações da classe.
"Várias pessoas estão a morrer nos hospitais por falta de medicamentos. O Governo diz que não há verbas, mas a saúde não pode estar dependente da ausência de verbas", sentenciou
Ramon Prazeres, técnico de laboratório de análises do Hospital Central, o maior do país.
Muito recentemente, uma criança morreu no Hospital Central devido a ausência de oxigénio
Revoltados com a situação sanitária no arquipélago, os quatro sindicatos dizem que não abrem mão às exigências feitas, e garantem que a situação reinante no setor "é do conhecimento dos sucessivos governos que nada têm feito para inverter a situação".
É o primeiro braço de ferro que o Governo de Gabriel Costa enfrenta desde que este assumiu a governação do país em dezembro último.
-0- PANA RMG/IZ 28fev2013