PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Médicos ameaçam greve total na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) - Os médicos congoleses, em greve desde 21 de agosto corrente, ameaçam intensificar o seu descontentamento caso o Governo não responda às suas reivindicações, anunciou terça-feira o presidente do Sindicato Nacional dos Médicos (Synamed) da República Democrática do Congo (RDC), Jean-Robert Mankoy.
"Esta nova forma de greve será observada até 2 de setembro próximo. Depois da avaliação, vamos orientar o movimento. Ou continuamos a polarização ou passamos para uma greve total", advertiu.
No hospital geral de referência de Kinshasa (ex-Mama Yemo), o maior centro médico público da cidade capital, a palavra de ordem de greve seca é respeitada. Abandonada à sua própria sorte, a maioria dos pacientes não sabe aonde ir, queixando-se dos custos médicos elevados nos centros privados, constatou a PANA no local.
Desde segunda-feira última, os médicos radicalizaram a greve com uma concentração do serviço em todas as grandes cidades da RD Congo, parando de fazer consultas até às urgências para onde nalguns hospitais evacuam seus pacientes em estado grave.
Em cidades com três hospitais públicos, orienta-se os pacientes para um único hospital, enquanto naquelas com 10 ou 20 hospitais, só dois hospitais recebem nas urgências.
Os médicos, bem como professores e advogados, reclamam nomeadamente pela inclusão, na taxa orçamental de 2017, dos seus salários de mil e 425 francos congoleses, por dólar americano.
A alguns dias da abertura do ano letivo, os docentes do primário e secundário das escolas públicas ameaçam, eles também, boicotar o ano 2017-2018 pelas mesmas razões nomeadamente.
Há alguns meses, a situação socioeconómica na RD Congo deteriorou-se fortemente com a baixa do franco congolês que perdeu mais de 55 porcento do seu valor em relação ao dólar americano.
-0- PANA KON/BEH/IBA/MAR/DD 30agosto2017
"Esta nova forma de greve será observada até 2 de setembro próximo. Depois da avaliação, vamos orientar o movimento. Ou continuamos a polarização ou passamos para uma greve total", advertiu.
No hospital geral de referência de Kinshasa (ex-Mama Yemo), o maior centro médico público da cidade capital, a palavra de ordem de greve seca é respeitada. Abandonada à sua própria sorte, a maioria dos pacientes não sabe aonde ir, queixando-se dos custos médicos elevados nos centros privados, constatou a PANA no local.
Desde segunda-feira última, os médicos radicalizaram a greve com uma concentração do serviço em todas as grandes cidades da RD Congo, parando de fazer consultas até às urgências para onde nalguns hospitais evacuam seus pacientes em estado grave.
Em cidades com três hospitais públicos, orienta-se os pacientes para um único hospital, enquanto naquelas com 10 ou 20 hospitais, só dois hospitais recebem nas urgências.
Os médicos, bem como professores e advogados, reclamam nomeadamente pela inclusão, na taxa orçamental de 2017, dos seus salários de mil e 425 francos congoleses, por dólar americano.
A alguns dias da abertura do ano letivo, os docentes do primário e secundário das escolas públicas ameaçam, eles também, boicotar o ano 2017-2018 pelas mesmas razões nomeadamente.
Há alguns meses, a situação socioeconómica na RD Congo deteriorou-se fortemente com a baixa do franco congolês que perdeu mais de 55 porcento do seu valor em relação ao dólar americano.
-0- PANA KON/BEH/IBA/MAR/DD 30agosto2017