PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Médico ucraniano e sua esposa raptados na cidade líbia de Benghazi
Benghazi, Líbia (PANA)- Um médico ucraniano, Serguei Bouahtchov, e sua esposa foram sequestrados quarta-feira por desconhecidos em Benghazi, no nordeste da Líbia, palco, há meses, de confrontos, raptos e assassinatos, soube-se de fonte segura no local.
Os responsáveis do Hopital al-Haouari de Benghazi, onde o médico trabalhava como cooperante anunciaram ter perdido o contacto com ele desde terça-feira última.
O Ministério líbio da Saúde, por seu turno, denunciou, num comunicado, este rapto do médico anestesista ao serviço do Hospital al-Haouari em Benghazi desde 2011 bem como da sua esposa, Nathlie Bouhatchov.
O comunicado qualificou este ato de « irresponsável » e instou os seus autores a libertarem as vítimas que « deram muito contributo à Líbia no domínio do seu trabalho humanitário ».
O Ministério líbio considera que tais comportamentos « não são benéficos para a Líbia na fase da edificação das relações no futuro com o resto dos países do mundo que evacuam seus cidadãos, nomeadamente o pessoal sanitário ».
Terça-feira última, oito assassinatos, incluindo quatro militares e entre eles dois coronéis, foram perpetrados em Benghazi, o que ilustra a continuação da onda de violência contra civis líbios e cidadãos estrangeiros.
Berço da revolução líbia de 17 de fevereiro de 2011, que, seis meses mais tarde, derrubou o então regime de Muamar Kadafi, após 42 nos de poder absoluto, Benghazi está atualmente sob o controlo maioritário de milícias armadas islamitas a quem são atribuídas estas matanças nos últimos dias.
Confrontos armados continuam entre as tropas dum general reformado, Khalifa Haftar, apoiadas pelo Exército líbio, e grupos armados do Conselho dos Revolucionários de Benghazi, uma coligação de milícias armadas islamitas, nomeadamente a perigosíssima Ansar Asharia, classificada pelos Estados Unidos como organização terrorista.
-0- PANA BY/JSG/MAR/DD 25set2014
Os responsáveis do Hopital al-Haouari de Benghazi, onde o médico trabalhava como cooperante anunciaram ter perdido o contacto com ele desde terça-feira última.
O Ministério líbio da Saúde, por seu turno, denunciou, num comunicado, este rapto do médico anestesista ao serviço do Hospital al-Haouari em Benghazi desde 2011 bem como da sua esposa, Nathlie Bouhatchov.
O comunicado qualificou este ato de « irresponsável » e instou os seus autores a libertarem as vítimas que « deram muito contributo à Líbia no domínio do seu trabalho humanitário ».
O Ministério líbio considera que tais comportamentos « não são benéficos para a Líbia na fase da edificação das relações no futuro com o resto dos países do mundo que evacuam seus cidadãos, nomeadamente o pessoal sanitário ».
Terça-feira última, oito assassinatos, incluindo quatro militares e entre eles dois coronéis, foram perpetrados em Benghazi, o que ilustra a continuação da onda de violência contra civis líbios e cidadãos estrangeiros.
Berço da revolução líbia de 17 de fevereiro de 2011, que, seis meses mais tarde, derrubou o então regime de Muamar Kadafi, após 42 nos de poder absoluto, Benghazi está atualmente sob o controlo maioritário de milícias armadas islamitas a quem são atribuídas estas matanças nos últimos dias.
Confrontos armados continuam entre as tropas dum general reformado, Khalifa Haftar, apoiadas pelo Exército líbio, e grupos armados do Conselho dos Revolucionários de Benghazi, uma coligação de milícias armadas islamitas, nomeadamente a perigosíssima Ansar Asharia, classificada pelos Estados Unidos como organização terrorista.
-0- PANA BY/JSG/MAR/DD 25set2014