PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Médico rwandês detido em França
Kigali, Rwanda (PANA) - O médico rwandês Charles Twagira, antigo diretor do hospital de Kibuye (oeste do Rwanda), atualmente à procura de asilo em França, foi preso por ordem da justiça rwandesa devido ao seu suposto papel no genocídio de 1994, noticiou sexta-feira a imprensa local citando uma fonte judicial em Kigali.
Uma queixa por genocídio contra Charles Twagira foi apresentada a 30 de novembro de 2009 no Tribunal de Rouen, em França, pelo Coletivo dos Queixosos para o Rwanda (CPCR), informou uma fonte segura.
Esta detenção acontece alguns dias depois de o Tribunal de Apelação de Paris condenar um outro antigo oficial do Exército rwandês, o capitão Pascal Simbikangwa "Safari Senyamuhara", a uma pena de 25 anos de prisão pelo seu papel no genocídio perpetrado contra os Tutsis em 1994.
A condenação, a primeira pronunciada por uma instância judicial francesa num caso de genocídio implicando suposos cidadãos rwandeses em busca de asilo no seu solo, ocorreu numa altura em que o Rwanda se prepara para comemorar o 20º aniversário do genocídio dos Tutsis em 1994.
O Rwanda sempre acusou alguns países europeus, incluindo França e a Alemanha, de darem asilo a supostos autores de genocídio.
Entre os principais suspeitos mais procurados pela Justiça rwandesa figuram o padre Wenceslas Munyeshyaka, antigo pastor da paróquia da Santa Família, em Kigali, bem como o ex-prefeito de Gikongoro, Laurent Bucyibaruta, acusado de genocídio e de crimes contra a humanidade no Rwanda.
-0- PANA TWA/BEH/IBA/MAR/TON 21março2014
Uma queixa por genocídio contra Charles Twagira foi apresentada a 30 de novembro de 2009 no Tribunal de Rouen, em França, pelo Coletivo dos Queixosos para o Rwanda (CPCR), informou uma fonte segura.
Esta detenção acontece alguns dias depois de o Tribunal de Apelação de Paris condenar um outro antigo oficial do Exército rwandês, o capitão Pascal Simbikangwa "Safari Senyamuhara", a uma pena de 25 anos de prisão pelo seu papel no genocídio perpetrado contra os Tutsis em 1994.
A condenação, a primeira pronunciada por uma instância judicial francesa num caso de genocídio implicando suposos cidadãos rwandeses em busca de asilo no seu solo, ocorreu numa altura em que o Rwanda se prepara para comemorar o 20º aniversário do genocídio dos Tutsis em 1994.
O Rwanda sempre acusou alguns países europeus, incluindo França e a Alemanha, de darem asilo a supostos autores de genocídio.
Entre os principais suspeitos mais procurados pela Justiça rwandesa figuram o padre Wenceslas Munyeshyaka, antigo pastor da paróquia da Santa Família, em Kigali, bem como o ex-prefeito de Gikongoro, Laurent Bucyibaruta, acusado de genocídio e de crimes contra a humanidade no Rwanda.
-0- PANA TWA/BEH/IBA/MAR/TON 21março2014