PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Médico morre de Ébola na Nigéria
Port Harcourt, Nigéria (PANA) - Um médico morreu da Doença do Vírus do Ébola (DVE) em Port Harcourt, capital do Estado de Rivers no sul da Nigéria, tornando-se assim o primeiro caso fora da cidade comercial de Lagos, confirmaram as autoridades locais.
O comissário do Estado para a Saúde, Sampson Parker, declarou aos jornalistas que o médico contraiu aparentemente a doença depois de tratar um agente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que teve contato primário em Lagos com o Liberiano Patrick Sawyer, que introduziu a DVE na Nigéria.
Ele disse que o agente da CEDEAO se deslocou furtivamente a Port Harcourt proveniente de Lagos e ficou num hotel privado no Sul, onde foi tratado pelo médico.
Contudo, enquanto o médico morreu sexta-feira passada, o agente da CEDEAO, que regressou desde então a Lagos, ainda está vivo.
O comissário identificou o médico como Dr. Ike Enemuo, mas não precisou a identidade do agente da CEDEAO nem forneceu o nome do hotel onde ele ficou em Port Harcourt.
Sampson Parker indicou que 100 pessoas que estiveram em contato com o médico estão sob supervisão.
Um outro agente da CEDEAO em Lagos morreu da Doença do Vírus do Ébola.
Patrick Sawyer foi assistido no hospital pelos membros do pessoal do Protocolo da CEDEAO que o encontraram no mês passado à sua chegada ao aeroporto internacional Murtala Mohammed de Lagos, para onde se deslocara para uma conferência na cidade meridional de Calabar.
A última morte da DVE eleva para seis o número de pessoas que morreram da doença na Nigéria e a propagação do vírus em Port Harcourt constitui um revês aos esforços do país para controlar o vírus.
Terça-feira, o ministro da Saúde, Onyebuchi Chukwu, declarou que a Nigéria conseguiu conter a propagação do vírus no país.
"O Ébola foi confinado. As 129 pessoas sob supervisão terminaram o período de observação de 21 dias e só uma pessoa apresenta sintimas e está em observação", declarou o ministro.
No entanto, quarta-feira, o ministro da Saúde reconsiderou a sua precedente declaração, revelando que era ainda muito cedo para a Nigéria alegar estar isenta do vírus do Ébola.
O enviado especial do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre o Vírus do Ébola, David Navarro, saudou também o êxito de contenção da doença na Nigéria.
"O Secretário-Geral enviou-me aqui não porque têm um problema de vírus do Ébola, mas porque o abordaram de maneira exemplar", declarou Navarro ao Presidente Goodluck Jonathan, durante uma reunião na capital, Abuja.
Segundo a última atualização feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 1.552 pessoas morreram da DVE na Guiné Conakry, na Libéria, na Serra Leoa e na Nigéria.
-0- PANA MN/SEG/MTA/IS/SOC/MAR/TON 29agosto2014
O comissário do Estado para a Saúde, Sampson Parker, declarou aos jornalistas que o médico contraiu aparentemente a doença depois de tratar um agente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que teve contato primário em Lagos com o Liberiano Patrick Sawyer, que introduziu a DVE na Nigéria.
Ele disse que o agente da CEDEAO se deslocou furtivamente a Port Harcourt proveniente de Lagos e ficou num hotel privado no Sul, onde foi tratado pelo médico.
Contudo, enquanto o médico morreu sexta-feira passada, o agente da CEDEAO, que regressou desde então a Lagos, ainda está vivo.
O comissário identificou o médico como Dr. Ike Enemuo, mas não precisou a identidade do agente da CEDEAO nem forneceu o nome do hotel onde ele ficou em Port Harcourt.
Sampson Parker indicou que 100 pessoas que estiveram em contato com o médico estão sob supervisão.
Um outro agente da CEDEAO em Lagos morreu da Doença do Vírus do Ébola.
Patrick Sawyer foi assistido no hospital pelos membros do pessoal do Protocolo da CEDEAO que o encontraram no mês passado à sua chegada ao aeroporto internacional Murtala Mohammed de Lagos, para onde se deslocara para uma conferência na cidade meridional de Calabar.
A última morte da DVE eleva para seis o número de pessoas que morreram da doença na Nigéria e a propagação do vírus em Port Harcourt constitui um revês aos esforços do país para controlar o vírus.
Terça-feira, o ministro da Saúde, Onyebuchi Chukwu, declarou que a Nigéria conseguiu conter a propagação do vírus no país.
"O Ébola foi confinado. As 129 pessoas sob supervisão terminaram o período de observação de 21 dias e só uma pessoa apresenta sintimas e está em observação", declarou o ministro.
No entanto, quarta-feira, o ministro da Saúde reconsiderou a sua precedente declaração, revelando que era ainda muito cedo para a Nigéria alegar estar isenta do vírus do Ébola.
O enviado especial do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre o Vírus do Ébola, David Navarro, saudou também o êxito de contenção da doença na Nigéria.
"O Secretário-Geral enviou-me aqui não porque têm um problema de vírus do Ébola, mas porque o abordaram de maneira exemplar", declarou Navarro ao Presidente Goodluck Jonathan, durante uma reunião na capital, Abuja.
Segundo a última atualização feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 1.552 pessoas morreram da DVE na Guiné Conakry, na Libéria, na Serra Leoa e na Nigéria.
-0- PANA MN/SEG/MTA/IS/SOC/MAR/TON 29agosto2014