PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Medianeiro da ONU/UA pede apoio para adesão de rebeldes ao processo de paz em Darfur
Nairobi, Quénia (PANA) - O chefe da Missão Conjunta das Nações Unidas e União Africana em Darfour (MINUAD), Ibrahim Gambari, convidou as autoridades britânicas a juntar-se aos esforços destinados a convencer os movimentos rebeldes na região oeste do Sudão, que ainda não assinaram o acordo de paz, a fazê-lo.
De acordo com um recente comunicado divulgado na capital queniana, Nairobi, Gambari fez esta declaração a partir de Londres no quadro de uma vista de trabalho iniciada na semana passada para tentar obter o apoio britânico no processo de paz em Darfur.
Ele indicou que os esforços para reunir os movimentos de Darfur em nome da paz estão a "registar progressos", segundo a mesma nota.
O chefe da MINUAD encontrou-se com altos responsáveis britânicos aos quais apresentou o balanço dos progressos da implementação e da divulgação do Documento de Paz de Doha sobre Darfur (DDPD), resultado de dois anos de negociações entre as partes em conflito em Darfur.
"O Reino Unido, enquanto membro importante da comunidade internacional, tem um papel essencial a desempenhar na progressão do processo de paz em Dafur, nomeadamente reforçando o apoio à aplicação total e atempada do Documento de Doha, persuadindo ao mesmo tempo os movimentos que ainda não o fizeram a se juntarem ao processo de paz, tornando-o assim global e inclusivo", disse Gambari, o medianeiro-chefe conjunto das Nações Unidas e da União Africana no processo de paz em Darfur.
Em Londres, ele encontrou-se com o sub-secretário de Estado para o Desenvolvimento Intrnacional, Stephen O'Brien, com o diretor para África do Departamento para o Desenvolvimento Internacional, bem como com o emissário especial britânico para o Sudão, Michael Ryder, e com o diretor para África do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Commonwealth, Tim Hitchens.
Informou-os da importância de uma retomada rápida das atividades de desenvolvimento para uma paz duradoura em Darfur.
"É preciso estar concretamente à altura dos desafios de um desenvolvimento rápido com o Governo do Sudão e a Equipa de Países das Nações Unidas como líderes, para fazer beneficiar os dividendos da paz às populações de Darfur que sofreram durante muito tempo e profundamente", sublinhou Gambari.
O Documento de Doha para a paz em Darfur foi aceite pelo Governo do Sudão e pelo Movimento Justiça e Libertação em julho passado e a sua implementação começou logo depois.
Gambari ressaltou a necessidade para os movimentos não signatários como o Movimento Justiça e Igualdade e a Fação Minni Minawi, a iniciarem o desarmamento e a desmobilização dos ex-combatentes.
Exortou igualmente os principais parceiros internacionais a apoiarem concretamente esta iniciativa.
Por outro lado, uma conferência internacional sobre o processo de paz em Darfur, patrocinada pelo Departamento de Estado norte-americano e o Instituto norte-americano para a paz, está prevista para brevemente em Washington.
-0- PANA AO/SEG/FJG/TBM/IBA/CJB/IZ 16nov2011
De acordo com um recente comunicado divulgado na capital queniana, Nairobi, Gambari fez esta declaração a partir de Londres no quadro de uma vista de trabalho iniciada na semana passada para tentar obter o apoio britânico no processo de paz em Darfur.
Ele indicou que os esforços para reunir os movimentos de Darfur em nome da paz estão a "registar progressos", segundo a mesma nota.
O chefe da MINUAD encontrou-se com altos responsáveis britânicos aos quais apresentou o balanço dos progressos da implementação e da divulgação do Documento de Paz de Doha sobre Darfur (DDPD), resultado de dois anos de negociações entre as partes em conflito em Darfur.
"O Reino Unido, enquanto membro importante da comunidade internacional, tem um papel essencial a desempenhar na progressão do processo de paz em Dafur, nomeadamente reforçando o apoio à aplicação total e atempada do Documento de Doha, persuadindo ao mesmo tempo os movimentos que ainda não o fizeram a se juntarem ao processo de paz, tornando-o assim global e inclusivo", disse Gambari, o medianeiro-chefe conjunto das Nações Unidas e da União Africana no processo de paz em Darfur.
Em Londres, ele encontrou-se com o sub-secretário de Estado para o Desenvolvimento Intrnacional, Stephen O'Brien, com o diretor para África do Departamento para o Desenvolvimento Internacional, bem como com o emissário especial britânico para o Sudão, Michael Ryder, e com o diretor para África do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Commonwealth, Tim Hitchens.
Informou-os da importância de uma retomada rápida das atividades de desenvolvimento para uma paz duradoura em Darfur.
"É preciso estar concretamente à altura dos desafios de um desenvolvimento rápido com o Governo do Sudão e a Equipa de Países das Nações Unidas como líderes, para fazer beneficiar os dividendos da paz às populações de Darfur que sofreram durante muito tempo e profundamente", sublinhou Gambari.
O Documento de Doha para a paz em Darfur foi aceite pelo Governo do Sudão e pelo Movimento Justiça e Libertação em julho passado e a sua implementação começou logo depois.
Gambari ressaltou a necessidade para os movimentos não signatários como o Movimento Justiça e Igualdade e a Fação Minni Minawi, a iniciarem o desarmamento e a desmobilização dos ex-combatentes.
Exortou igualmente os principais parceiros internacionais a apoiarem concretamente esta iniciativa.
Por outro lado, uma conferência internacional sobre o processo de paz em Darfur, patrocinada pelo Departamento de Estado norte-americano e o Instituto norte-americano para a paz, está prevista para brevemente em Washington.
-0- PANA AO/SEG/FJG/TBM/IBA/CJB/IZ 16nov2011