PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritanos saúdam suspensão das relações diplomáticas com Israel
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- A classe política mauritana e a sociedade civil acolheram favoravelmente a decisão tomada sábado pelo seu país de suspender as relações diplomáticas com Israel a fim de protestar contra a situação na Faixa de Gaza (enclave palestino invadido pelo Exército israelita desde 27 de Dezembro último).
Um alto responsável da Aliança Popular Progressista (APP), KhalilOuld Teyin, saudou esta decisão anunciada sexta-feira última em Doha, a capital do Qatar, estimando que se trata de "um passo em frente" que deverá conduzir a "uma ruptura definitiva" das relações diplomáticas estabelecidas em 1999 entre Israel e a Mauritânia.
O presidente da Renovação Democrática (RD), Mustapha Ould Abderahmane, louvou a decisão "corajosa e importante" que demonstra que o Presidente do Conselho de Estado (HCE, junta militar no poder), o general Mohamed Ould Abdel Aziz, escuta o povo mauritano".
Do seu lado, o presidente da Iniciativa de Resistência do Movimento Abolicionista (IRA), Birame Ould Dah Ould Abeid, exprimiu reservas face à decisão do Governo, estimando que ela não passa de "uma tentativa de ludibriar a opinião pública nacional e internacional a fim de legitimar um golpe de Estado".
"O congelamento é um subterfúgio para evitar uma ruptura pura e simples, a única medida aceitável face aos crimes cometidos na Faixa de Gaza", declarou a PANA o líder da IRA, uma Organização Não Governamental (ONG) que luta contra a escravatura na Mauritânia.
A Mauritânia, a Jordánia e o Egipto são os três países árabes que mantêm relações diplomáticas com Israel.
Um alto responsável da Aliança Popular Progressista (APP), KhalilOuld Teyin, saudou esta decisão anunciada sexta-feira última em Doha, a capital do Qatar, estimando que se trata de "um passo em frente" que deverá conduzir a "uma ruptura definitiva" das relações diplomáticas estabelecidas em 1999 entre Israel e a Mauritânia.
O presidente da Renovação Democrática (RD), Mustapha Ould Abderahmane, louvou a decisão "corajosa e importante" que demonstra que o Presidente do Conselho de Estado (HCE, junta militar no poder), o general Mohamed Ould Abdel Aziz, escuta o povo mauritano".
Do seu lado, o presidente da Iniciativa de Resistência do Movimento Abolicionista (IRA), Birame Ould Dah Ould Abeid, exprimiu reservas face à decisão do Governo, estimando que ela não passa de "uma tentativa de ludibriar a opinião pública nacional e internacional a fim de legitimar um golpe de Estado".
"O congelamento é um subterfúgio para evitar uma ruptura pura e simples, a única medida aceitável face aos crimes cometidos na Faixa de Gaza", declarou a PANA o líder da IRA, uma Organização Não Governamental (ONG) que luta contra a escravatura na Mauritânia.
A Mauritânia, a Jordánia e o Egipto são os três países árabes que mantêm relações diplomáticas com Israel.