PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritanos manifestam-se contra impunidade no país
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – Várias centenas de pessoas manifestaram-se sábado à tarde em Nouakchott para reclamar pelo fim da impunidade e pela ab-rogação da lei de amnistia de maio 1993 que cobre os presumíveis autores de execuções extrajudiciais em detrimento de centenas de militares negros em 1990/1991.
Esta marcha foi organizada pela Aliança para a Justiça e Democracia/Movimento para a Reconciliação (AJD/MR) e pelo movimento "Não Toque na Minha Nacionalidade (TPMN)".
Numa declaração à PANA, o presidente da AJD/MR, Sarr Ibrahima Moctar, explica que todos os partidos políticos da maioria e da oposição foram convidados a esta marcha.
Ele criticou a Coordenação da Oposição (COD) , um coletivo de 12 partidos, por "se recusar a" participar na manifestação, afirmando que "qualquer solução consensual do passivo humanitário (execuções extrajudiciaus supracitadas) na Mauritânia passa pela ab-rogação da lei de amnistia de 1993".
Para o vice-presidente da mesma formação, Ba Mamadou Bocar, "a resolução da questão do passivo humanitário comporta uma dimensão diretamente ligada à problemática de coabitação comunitária na Mauritânia ".
Entre setembro de 1990 e fevereiro de 1991, várias centenas de militares negros mauritanos foram vítimas de execuções extrajudiciais em diferentes quartéis do país, indica-se.
-0- PANA SAS/AAS/SOC/FK/DD 10fev2013
Esta marcha foi organizada pela Aliança para a Justiça e Democracia/Movimento para a Reconciliação (AJD/MR) e pelo movimento "Não Toque na Minha Nacionalidade (TPMN)".
Numa declaração à PANA, o presidente da AJD/MR, Sarr Ibrahima Moctar, explica que todos os partidos políticos da maioria e da oposição foram convidados a esta marcha.
Ele criticou a Coordenação da Oposição (COD) , um coletivo de 12 partidos, por "se recusar a" participar na manifestação, afirmando que "qualquer solução consensual do passivo humanitário (execuções extrajudiciaus supracitadas) na Mauritânia passa pela ab-rogação da lei de amnistia de 1993".
Para o vice-presidente da mesma formação, Ba Mamadou Bocar, "a resolução da questão do passivo humanitário comporta uma dimensão diretamente ligada à problemática de coabitação comunitária na Mauritânia ".
Entre setembro de 1990 e fevereiro de 1991, várias centenas de militares negros mauritanos foram vítimas de execuções extrajudiciais em diferentes quartéis do país, indica-se.
-0- PANA SAS/AAS/SOC/FK/DD 10fev2013