PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia surpresa com sua exclusão da AGOA
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - O Governo mauritano exprimiu a sua "surpresa" pela decisão do Presidente americano, Donald Trump, de remover a Mauritânia da lista dos países beneficiários da Lei do Crescimento e Oportunidades de África (AGOA), destinada a apoiar a economia dos países africanos democráticos, facilitando o acesso ao mercado americano.
A decisão que a Administração americana justifica por uma alegada "ausência de progresso na luta contra o tráfico de pessoas e a escravidão hereditária" na Mauritânia, entra em vigor em 1 de janeiro próximo.
Numa declaração oficial chegada esta quarta-feira à PANA, em Nouakchott, o Governo mauritano contrapõe que o seu país fez grandes esforços, especialmente nos últimos anos, para erradicar as sequelas da escravidão e "alcançou, sem dúvida, resultados sigificativos".
Assim, para Nouakchott, a decisão do Governo americano "só pode ser motivada por informações erradas, recolhidas junto de fontes partidárias e sem credibilidade".
Por outro lado, a declaração governamental lembra que "a Mauritânia, tal como muitos países, conheceu historicamente o fenómeno da escravidão. No entanto, tal desapareceu da sociedade mauritana e as sequelas que subsistiram dessa prática estão em vias de erradicação pela eficácia das políticas que o Governo implementa para o efeito".
A AGOA foi aprovada, em maio de 2000, pelo Congresso dos Estados Unidos (Parlamento) e assinada pelo Presidente Bill Clinton.
-0- PANA SAS/DIM/IZ 07nov2018
A decisão que a Administração americana justifica por uma alegada "ausência de progresso na luta contra o tráfico de pessoas e a escravidão hereditária" na Mauritânia, entra em vigor em 1 de janeiro próximo.
Numa declaração oficial chegada esta quarta-feira à PANA, em Nouakchott, o Governo mauritano contrapõe que o seu país fez grandes esforços, especialmente nos últimos anos, para erradicar as sequelas da escravidão e "alcançou, sem dúvida, resultados sigificativos".
Assim, para Nouakchott, a decisão do Governo americano "só pode ser motivada por informações erradas, recolhidas junto de fontes partidárias e sem credibilidade".
Por outro lado, a declaração governamental lembra que "a Mauritânia, tal como muitos países, conheceu historicamente o fenómeno da escravidão. No entanto, tal desapareceu da sociedade mauritana e as sequelas que subsistiram dessa prática estão em vias de erradicação pela eficácia das políticas que o Governo implementa para o efeito".
A AGOA foi aprovada, em maio de 2000, pelo Congresso dos Estados Unidos (Parlamento) e assinada pelo Presidente Bill Clinton.
-0- PANA SAS/DIM/IZ 07nov2018
