PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia sob ameaça da erosão de dunas
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- Situada na banda sahelo-sariana na orla das sub-regiões da África Ocidental e do Magrebe, a Mauritânia sofre fortemente das mudanças climáticas cujos efeitos são cada vez mais perceptíveis ao longo dos anos, segundo peritos em ambiente.
O país está confrontado com um défice crónico de recursos hídricos, uma seca cíclica presente desde os anos 1970, com um litoral de cerca de 700 quilómetros, rico em recursos haliêuticos e que alberga a reserva natural do Banco de Arguin na qual estão implantadas as duas principais cidades do país: a capital política, Nouakchott, e a capital económica, Nouadhibou.
Nouakchott, o maior aglomerado do país pela sua população, está fortemente ameaçada pela subida das águas marinhas, uma ameaça evidente que começa a preocupar o chefe de Estado, Mohamed Ould Abdel Aziz.
Falando enquanto presidente em exercício do Comité Interestados de Luta contra a Seca no Sahel (CILSS), a 16 de Dezembro corrente diante do Fórum Mundial de Copenhaga, Aziz sublinhou que a Mauritânia está "ameaçada devido à erosão das dunas que constituem um dique natural que impede a cidade, situada abaixo do nível do mar, de ser invadida pelas águas.
A agricultura e a pecuária sofrem igualmente danos consideráveis".
O mesmo desastre mantém-se no interior deste vasto país de mais de um milhão de quilómetros quadrados, onde "o crescimento da população e do gado engendrou a aceleração da pressão sobre os recursos das zonas húmidas" com a consequente baixa da produtividade dos pastos.
Para além disso, os resíduos sólidos e líquidos bem como as actividades socioeconómicas como os transportes, o turismo, o comercío e a indústria afectam a biodiversidade, refere o perito ecologista, Boubacar Diop, citado pelo semanário "La Tribune".
Para limitar os efeitos destas mudanças climáticas, o Governo elaborou estratégias nacionais em diferentes domínios, nomeadamente a luta contra a desertificação e a promoção das energias renováveis.
O país está confrontado com um défice crónico de recursos hídricos, uma seca cíclica presente desde os anos 1970, com um litoral de cerca de 700 quilómetros, rico em recursos haliêuticos e que alberga a reserva natural do Banco de Arguin na qual estão implantadas as duas principais cidades do país: a capital política, Nouakchott, e a capital económica, Nouadhibou.
Nouakchott, o maior aglomerado do país pela sua população, está fortemente ameaçada pela subida das águas marinhas, uma ameaça evidente que começa a preocupar o chefe de Estado, Mohamed Ould Abdel Aziz.
Falando enquanto presidente em exercício do Comité Interestados de Luta contra a Seca no Sahel (CILSS), a 16 de Dezembro corrente diante do Fórum Mundial de Copenhaga, Aziz sublinhou que a Mauritânia está "ameaçada devido à erosão das dunas que constituem um dique natural que impede a cidade, situada abaixo do nível do mar, de ser invadida pelas águas.
A agricultura e a pecuária sofrem igualmente danos consideráveis".
O mesmo desastre mantém-se no interior deste vasto país de mais de um milhão de quilómetros quadrados, onde "o crescimento da população e do gado engendrou a aceleração da pressão sobre os recursos das zonas húmidas" com a consequente baixa da produtividade dos pastos.
Para além disso, os resíduos sólidos e líquidos bem como as actividades socioeconómicas como os transportes, o turismo, o comercío e a indústria afectam a biodiversidade, refere o perito ecologista, Boubacar Diop, citado pelo semanário "La Tribune".
Para limitar os efeitos destas mudanças climáticas, o Governo elaborou estratégias nacionais em diferentes domínios, nomeadamente a luta contra a desertificação e a promoção das energias renováveis.