PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia regista défice cerealífero de 52 porcento devido a fracas chuvas, diz OCHA
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – Uma fraca pluviosidade do ano 2011 está na origem dum défice cerealífero de 52 porcento na Mauritânia, um dos países mais afetados pela seca no Sahel, segundo um boletim informativo do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos humanitários (OCHA).
«Essas perspetivas inquietantes para o ano 2012 no Sahel, marcadas pela insuficiência e pela irregularidade das chuvas no tempo e no espaço, que estão na origem de severos défices locais, suscitam uma forte mobilização de todos os atores humanitários», indica o texto.
Uma muita boa colheta de 2010 a 2011 permetiu uma produção cerealífera de 22 milhões de toneladas no Sahel. A última pluviosidade causou uma escassez média de 25 porcento na região com um pico de 52 porcento na Mauritânia, onde uma população avaliada entre 800 mil e 900 mil indivíduos está ameaçada pela esta crise, de acordo com a fonte.
«Assim sendo, a insegurança alimentar aguda pode atingir um nível de crise nas regiões agro-pastorís da Mauritânia, do Mali, do Níger e do Tchad entre março e agosto de 2012, quando as reservas de alimentos dos lares esgotarem», adverte o OCHA.
Face às ameaças da seca, o Governo mauritano criou um plano de emergência denominado « Esperança 2012», estimado em 157 miliões de dólares americanos, cuja aplicação começa no decurso de janeiro.
O plano prevê entre outras metas o abastecimento de produtos básicos e pastos a baixo preço e até gratuitamente (em certos casos), bem como a realização de obras hidráulicas nas regiões agro-pastorís, lê-se no boletim informativo do OCHA.
-0- PANA SAS/TBM/DIM/DD 17jan2012
«Essas perspetivas inquietantes para o ano 2012 no Sahel, marcadas pela insuficiência e pela irregularidade das chuvas no tempo e no espaço, que estão na origem de severos défices locais, suscitam uma forte mobilização de todos os atores humanitários», indica o texto.
Uma muita boa colheta de 2010 a 2011 permetiu uma produção cerealífera de 22 milhões de toneladas no Sahel. A última pluviosidade causou uma escassez média de 25 porcento na região com um pico de 52 porcento na Mauritânia, onde uma população avaliada entre 800 mil e 900 mil indivíduos está ameaçada pela esta crise, de acordo com a fonte.
«Assim sendo, a insegurança alimentar aguda pode atingir um nível de crise nas regiões agro-pastorís da Mauritânia, do Mali, do Níger e do Tchad entre março e agosto de 2012, quando as reservas de alimentos dos lares esgotarem», adverte o OCHA.
Face às ameaças da seca, o Governo mauritano criou um plano de emergência denominado « Esperança 2012», estimado em 157 miliões de dólares americanos, cuja aplicação começa no decurso de janeiro.
O plano prevê entre outras metas o abastecimento de produtos básicos e pastos a baixo preço e até gratuitamente (em certos casos), bem como a realização de obras hidráulicas nas regiões agro-pastorís, lê-se no boletim informativo do OCHA.
-0- PANA SAS/TBM/DIM/DD 17jan2012