PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia proíbe congresso de movimento opositor exilado
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - As autoridades administrativas mauritanas proibiram a realização do congresso das Forças de Libertação Africanas da Mauritânia (FLAM), um ex- movimento da oposição no exílio cuja direção chegou a Nouakchott há quase dois anos, anunciou o seu presidente, Samba Thiam.
Falando numa conferência de imprensa, em Nouakchott, Thiam indicou que o congresso, agendado para sexta-feira e sábado, foi inicialmente autorizado pela administração que "mudou de ideia mais tarde".
No entanto, considerando a realização do Congresso como um direito e a ordem de proibição sem causa justificativa, o Movimento decidiu desafiar a segunda medida do Governo.
O conclave devia representar uma viragem na evolução do Movimento para um partido político, disse.
"Este Congresso será realizado. Não temos medo de voltar à prisão", afimou Thiam, declarando a sua determinação de ir avante antes de parafrasear o líder da revolução cubana, Fidel Castro, quando afirmou que "numa sociedade hipócrita e sem princípios, o lugar dum homem honesto é a prisão".
Samba Thiam é um ex-recluso da prisão de Bagne Oualata (mais de mil e 300 quilómetros a leste de Nouakchott, a capital), onde vários quadros das FLAM morreram no final dos anos 1980 na sequência de terríveis condições de detenção.
Posteriormente, passou a viver no exílio nos Estados Unidos há mais de 30 anos. Os líderes das FLAM foram presos na sequência da publicação, em 1986, de um documento com o título "Manifesto do Negro Mauritano Oprimido.”
-0- PANA SAS/IS/DIM/IZ 30ago2014
Falando numa conferência de imprensa, em Nouakchott, Thiam indicou que o congresso, agendado para sexta-feira e sábado, foi inicialmente autorizado pela administração que "mudou de ideia mais tarde".
No entanto, considerando a realização do Congresso como um direito e a ordem de proibição sem causa justificativa, o Movimento decidiu desafiar a segunda medida do Governo.
O conclave devia representar uma viragem na evolução do Movimento para um partido político, disse.
"Este Congresso será realizado. Não temos medo de voltar à prisão", afimou Thiam, declarando a sua determinação de ir avante antes de parafrasear o líder da revolução cubana, Fidel Castro, quando afirmou que "numa sociedade hipócrita e sem princípios, o lugar dum homem honesto é a prisão".
Samba Thiam é um ex-recluso da prisão de Bagne Oualata (mais de mil e 300 quilómetros a leste de Nouakchott, a capital), onde vários quadros das FLAM morreram no final dos anos 1980 na sequência de terríveis condições de detenção.
Posteriormente, passou a viver no exílio nos Estados Unidos há mais de 30 anos. Os líderes das FLAM foram presos na sequência da publicação, em 1986, de um documento com o título "Manifesto do Negro Mauritano Oprimido.”
-0- PANA SAS/IS/DIM/IZ 30ago2014