PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia perspectiva referendo constitucional
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- Um referendo constitucional que proporá emendas a várias disposições da Lei Fundamental mauritana será organizada a 20 de Junho de 2009, anuncia um comunicado do Ministério mauritano do Interior e Descentralização, sem fornecer mais dados sobre o conteúdo real destas emendas.
A nota confirma a organização a 6 de Junho próximo das eleições presidenciais que, em caso de segunda volta, deverão coincidir com o referendo constitucional.
Durante as jornadas nacionais de concertação realizadas entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, emendas sobre o reajustamento entre os poderes do Presidente da República e os do Parlamento foram recomendadas na sequência dum desequilíbrio notado a favor do Executivo.
A Mauritânia é dirigida actualmente por uma junta militar liderada pelo general Mohamed Abdel Aziz que, a 6 de Agosto de 2008, derrubou, através de um golpe de Estado, o regime de Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, democraticamente eleito em 2007.
Esta intentona ocorreu dois meses após protestos parlamentares contra o então Presidente da República acusado "de governação autoritária" por se ter oposto à realização duma sessão extraordinária do Parlamento.
A candidatura, ainda não oficial, do general Abdel Aziz às próximas eleições presidenciais foi revelada quinta-feira passada.
Durante o mesmo dia, o Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) - que exige o restabelecimento da ordem constitucional - anunciou sanções contra os membros civis e militares da junta no poder neste paós do Magrebe árabe.
A nota confirma a organização a 6 de Junho próximo das eleições presidenciais que, em caso de segunda volta, deverão coincidir com o referendo constitucional.
Durante as jornadas nacionais de concertação realizadas entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, emendas sobre o reajustamento entre os poderes do Presidente da República e os do Parlamento foram recomendadas na sequência dum desequilíbrio notado a favor do Executivo.
A Mauritânia é dirigida actualmente por uma junta militar liderada pelo general Mohamed Abdel Aziz que, a 6 de Agosto de 2008, derrubou, através de um golpe de Estado, o regime de Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, democraticamente eleito em 2007.
Esta intentona ocorreu dois meses após protestos parlamentares contra o então Presidente da República acusado "de governação autoritária" por se ter oposto à realização duma sessão extraordinária do Parlamento.
A candidatura, ainda não oficial, do general Abdel Aziz às próximas eleições presidenciais foi revelada quinta-feira passada.
Durante o mesmo dia, o Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) - que exige o restabelecimento da ordem constitucional - anunciou sanções contra os membros civis e militares da junta no poder neste paós do Magrebe árabe.
