PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia não está em guerra contra Al Qaeda, diz Presidente
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- O Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, afirmou, quarta-feira à noite, em Nouakchott, que o seu Governo "não está em guerra contra a rede terrorista da Al Qaeda, mas contra elementos locais provenientes de países vizinhos".
O chefe de Estado mauritano falava durante uma emissão pública no Centro Internacional de Conferências de Nouakchott (CICN- Palácio dos Congressos), por ocasião do primeiro aniversário da sua investidura, desde 5 de Agosto de 2009.
"Nós defendemos antes o nosso país que nos enagajarmos numa guerra contra a Al Qaeda por procuração no lugar de tal ou outra parte", declarou o líder mauritano, rejetando travar um combate "a favor de interesses ocidentais".
Porém, Mohamed Ould Abdel Aziz engajou as autoridades do país a "repelir qualquer ameaça à segurança que provenha do interior e do exterior".
"Trata-se aqui, dum direito natural que todo o mundo nos reconhece", afirmou.
Nestes últimos cinco anos, lembre-se, a Mauritânia foi palco de vários ataques terroristas que fizeram dezenas de vítimas militares e civis.
Uma operação do Exército mauritano que beneficiou dum apoio logísitico e técnico de França, executada no território maliano, fez sete vítimas mortais entre membros dum grupúsculo terrorista, a 22 de Julho último.
A Mauritânia apresentou o ataque como uma ação preventiva, enquanto França reconheceu o seu objetivo de libertação do refém Michel Germaneau, que foi ameaçado de morte antes de ser executado pelos seus raptores que se declararam pertencer à rede da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).
Uma parte da imprensa nacional e da oposição política advertiram o Governo mauritano contra a entrada numa guerra por procuração a favor dos interesses ocidentais.
Os elementos da nebulosa AQMI que opera atualmente no espaço saelo-sariano são geralmente resíduos do movimento terrorista argelino dos anos 90 (Grupo Salafista para a Predicação e Combate-GSPC).
O chefe de Estado mauritano falava durante uma emissão pública no Centro Internacional de Conferências de Nouakchott (CICN- Palácio dos Congressos), por ocasião do primeiro aniversário da sua investidura, desde 5 de Agosto de 2009.
"Nós defendemos antes o nosso país que nos enagajarmos numa guerra contra a Al Qaeda por procuração no lugar de tal ou outra parte", declarou o líder mauritano, rejetando travar um combate "a favor de interesses ocidentais".
Porém, Mohamed Ould Abdel Aziz engajou as autoridades do país a "repelir qualquer ameaça à segurança que provenha do interior e do exterior".
"Trata-se aqui, dum direito natural que todo o mundo nos reconhece", afirmou.
Nestes últimos cinco anos, lembre-se, a Mauritânia foi palco de vários ataques terroristas que fizeram dezenas de vítimas militares e civis.
Uma operação do Exército mauritano que beneficiou dum apoio logísitico e técnico de França, executada no território maliano, fez sete vítimas mortais entre membros dum grupúsculo terrorista, a 22 de Julho último.
A Mauritânia apresentou o ataque como uma ação preventiva, enquanto França reconheceu o seu objetivo de libertação do refém Michel Germaneau, que foi ameaçado de morte antes de ser executado pelos seus raptores que se declararam pertencer à rede da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).
Uma parte da imprensa nacional e da oposição política advertiram o Governo mauritano contra a entrada numa guerra por procuração a favor dos interesses ocidentais.
Os elementos da nebulosa AQMI que opera atualmente no espaço saelo-sariano são geralmente resíduos do movimento terrorista argelino dos anos 90 (Grupo Salafista para a Predicação e Combate-GSPC).