PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia julga em recurso 13 militantes antiesclavagistas
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – O julgamento em recurso de 13 responsáveis, quadros e militantes da Iniciativa de Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA), na Mauritânia, condenados a 18 de agosto último, está previsto para segunda-feira, em Zouerate (norte do país), soube a PANA esta quinta-feira de fontes judiciais.
Os réus foram condenados em primeira instância a penas de prisão de três a 15 anos, por um Tribunal Criminal de Nouakchott, mas o julgamento foi deslocalizado para aquela cidade mineira por decisão do Supremo Tribunal, indicou a mesma fonte.
A alguns dias da audiência, a Amnistia Internacional (AI) exortou a Justiça mauritana « a libertar estes militantes antiesclavagistas, condenados a pesadas penas de prisão ».
A Organização Não Governamental de defesa dos direitos humanos, no mundo, acusa as autoridades mauritanas de se servir deste caso, cuja solução é evidente, para tentar fazer censurar os militantes antiesclavagistas no país.
« Desde o início, o julgamento é marcado por irregularidades e alegações de torturas que não foram investigadas. As autoridades não conseguiram provar a menor responsabilidade penal pelos atos de violência de que estas pessoas são acusadas. O Tribunal de Apelação deve pôr termo a esta mascarada », afirma a AI.
A AI considera estes 13 militantes antiesclavagistas como « prisioneiros de opinião ».
Estes indivíduos, lembre-se, foram condenados por revolta, participação numa mobilização armada, violência e tentativa de homicídio e agressão contra agentes da força pública.
-0- PANA SAS/BEH/FK/IZ 10nov2016
Os réus foram condenados em primeira instância a penas de prisão de três a 15 anos, por um Tribunal Criminal de Nouakchott, mas o julgamento foi deslocalizado para aquela cidade mineira por decisão do Supremo Tribunal, indicou a mesma fonte.
A alguns dias da audiência, a Amnistia Internacional (AI) exortou a Justiça mauritana « a libertar estes militantes antiesclavagistas, condenados a pesadas penas de prisão ».
A Organização Não Governamental de defesa dos direitos humanos, no mundo, acusa as autoridades mauritanas de se servir deste caso, cuja solução é evidente, para tentar fazer censurar os militantes antiesclavagistas no país.
« Desde o início, o julgamento é marcado por irregularidades e alegações de torturas que não foram investigadas. As autoridades não conseguiram provar a menor responsabilidade penal pelos atos de violência de que estas pessoas são acusadas. O Tribunal de Apelação deve pôr termo a esta mascarada », afirma a AI.
A AI considera estes 13 militantes antiesclavagistas como « prisioneiros de opinião ».
Estes indivíduos, lembre-se, foram condenados por revolta, participação numa mobilização armada, violência e tentativa de homicídio e agressão contra agentes da força pública.
-0- PANA SAS/BEH/FK/IZ 10nov2016