PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia exclui troca de terroristas detidos contra reféns ocidentais
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- O primeiro-ministro mauritano, Moulaye Ould Mohamed Lagdaf, descartou, quinta-feira à noite, qualquer ideia de negociação ou negócio cujo resultado fosse a troca de presumíveis terroristas detidos em Nouakchott contra a libertação de reféns ocidentais.
Durante uma conferência de imprensa, o chefe do Governo mauritano indicou que se trata "duma posição de princípio" em conformidade com a rejeição dos métodos terroristas que "põem em perigo a nossa segurança e a de toda a sub- região".
O Movimento de Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) reclama pela libertação dos seus membros detidos na Mauritânia em troca da soltura dum casal italiano raptado a 12 de Dezembro último no sudeste da Mauritânia, e que estaria no norte do Mali.
Entre estes islamitas detidos figuram os presumíveis autores dum atentado que causou a morte de quatro turistas franceses a 24 Dezembro de 2007.
Ao abordar as relações com o Mali, na sequência de chamada de volta do seu embaixador em Bamako nestes últimos dias, Lagdaf indicou que "o Mali é um país irmão e amigo, ligado à Mauritânia pela geografia, pela história, pela cultura e pela economia".
"No entanto, a decisão de libertar um terrorista islamita, para cuja extradição se reclamava, vai de encontro com o princípio das relações de fraternidade e solidariedade que unem os nossos dois Estados e os nossos dois povos", frisou.
Com base nesta constatação, acrescentou o primeiro-ministro mauritano, o Governo manifestou a sua rejeição chamando de volta o seu embaixador no Mali.
Durante uma conferência de imprensa, o chefe do Governo mauritano indicou que se trata "duma posição de princípio" em conformidade com a rejeição dos métodos terroristas que "põem em perigo a nossa segurança e a de toda a sub- região".
O Movimento de Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) reclama pela libertação dos seus membros detidos na Mauritânia em troca da soltura dum casal italiano raptado a 12 de Dezembro último no sudeste da Mauritânia, e que estaria no norte do Mali.
Entre estes islamitas detidos figuram os presumíveis autores dum atentado que causou a morte de quatro turistas franceses a 24 Dezembro de 2007.
Ao abordar as relações com o Mali, na sequência de chamada de volta do seu embaixador em Bamako nestes últimos dias, Lagdaf indicou que "o Mali é um país irmão e amigo, ligado à Mauritânia pela geografia, pela história, pela cultura e pela economia".
"No entanto, a decisão de libertar um terrorista islamita, para cuja extradição se reclamava, vai de encontro com o princípio das relações de fraternidade e solidariedade que unem os nossos dois Estados e os nossos dois povos", frisou.
Com base nesta constatação, acrescentou o primeiro-ministro mauritano, o Governo manifestou a sua rejeição chamando de volta o seu embaixador no Mali.