PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia decreta Dia da Reconciliação Nacional
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- O Governo mauritano decidiu fazer da data de 25 de Março "um Dia da Reconciliação Nacional", soube quarta-feira a PANA de fonte oficial.
Para o Comissário para os Direitos Humanos, Acção Humanitária, encarregue das Relações com a Sociedade Civil, Mohamed Lemine Ould Dade, esta opção justifica-se pela vontade de "virar uma página negra da história da nova nação mauritana".
Este responsável governamental estima que "a reconciliação nacional é uma etapa crucial da resolução da questão nacional que, durante décadas, atrasou o desenvolvimento político e social, afectando a coesão nacional".
A 25 de Março de 2009, recorde-se, o actual Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, enquanto chefe duma junta militar autora de um golpe de Estado (6 de Agosto de 2008), organizou uma oração pelos mortos na cidade de Kaédi (430 quilómetros no sudeste da capital, Nouakchott).
No termo desta cerimónia religiosa, Aziz pediu, em nome do Estado, desculpas à comunidade negra do país pelos crimes de que os seus membros foram vítimas sob o regime do Presidente Maaouya Ould Sid'Ahmed Taya (destituído militarmente a 3 de Agosto de 2005).
Entre 1987 e 1991, com efeito, um grande número de negromauritanos, oriundos na sua maioria do vale do rio Senegal, foram objecto de deportações, expropriações, torturas e execuções extrajudiciais.
Entre eles, estavam várias centenas de militares mortos nas casernas entre Setembro de 1990 e Fevereiro de 1990.
Para o Comissário para os Direitos Humanos, Acção Humanitária, encarregue das Relações com a Sociedade Civil, Mohamed Lemine Ould Dade, esta opção justifica-se pela vontade de "virar uma página negra da história da nova nação mauritana".
Este responsável governamental estima que "a reconciliação nacional é uma etapa crucial da resolução da questão nacional que, durante décadas, atrasou o desenvolvimento político e social, afectando a coesão nacional".
A 25 de Março de 2009, recorde-se, o actual Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, enquanto chefe duma junta militar autora de um golpe de Estado (6 de Agosto de 2008), organizou uma oração pelos mortos na cidade de Kaédi (430 quilómetros no sudeste da capital, Nouakchott).
No termo desta cerimónia religiosa, Aziz pediu, em nome do Estado, desculpas à comunidade negra do país pelos crimes de que os seus membros foram vítimas sob o regime do Presidente Maaouya Ould Sid'Ahmed Taya (destituído militarmente a 3 de Agosto de 2005).
Entre 1987 e 1991, com efeito, um grande número de negromauritanos, oriundos na sua maioria do vale do rio Senegal, foram objecto de deportações, expropriações, torturas e execuções extrajudiciais.
Entre eles, estavam várias centenas de militares mortos nas casernas entre Setembro de 1990 e Fevereiro de 1990.