PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia convoca diplomatas por desvio de fundos
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - Os títulos da imprensa mauritana publicados no fim de semana consagraram extensos comentários à convocação para a capital, Nouakchott, de vários diplomatas do país em missão no estrangeiros por suspeita de desvio de fundos públicos.
Num editorial, o "Le Calame par-ci" destacou o nível de tais práticas de prevaricação, precisando que se trata de dois embaixadores, um encarregado de Negócios e dois contabilistas de missões diplomáticas que foram chamados de volta com urgência.
"A diplomacia mauritana conheceu uma semana turbulenta. Sabíamos que alguns dos nossos diplomatas eram sem escrúpulos e gozando de relações especiais com o dinheiro do contribuinte, mas estávamos longe de imaginar neste período de guerra contra a má gestão tão cara ao nosso guia esclarecido que eles iriam até surripiar somas tão elevadas sem respeitar qualquer procedimento", escreve o articulista.
Os recursos objetos de tais atos de prevaricação são enumerados como os "custos dos vistos, o orçamento de funcionamento, as bolsas de estudos, os salários dos empregados", entre outros, passando tudo "pelos bolsos desses diplomatas vorazes."
Na mesma linha, o semanário "Biladi" destaca a "raiva" do Presidente da República, que apelou aos seus ministros para espalharem "o medo no seio da Administração, na sequência da constatação de alguns fossos de gestão nalgumas cancelarias. "
Este jornal duvida todavia de uma verdadeira vontade de combater a má gestão e recorda as práticas detetadas na Sociedade Nacional Industrial e Mineira (SNIM), a maior empresa pública do país.
-0- PANA SAS/IS/DIM/IZ 26out2014
Num editorial, o "Le Calame par-ci" destacou o nível de tais práticas de prevaricação, precisando que se trata de dois embaixadores, um encarregado de Negócios e dois contabilistas de missões diplomáticas que foram chamados de volta com urgência.
"A diplomacia mauritana conheceu uma semana turbulenta. Sabíamos que alguns dos nossos diplomatas eram sem escrúpulos e gozando de relações especiais com o dinheiro do contribuinte, mas estávamos longe de imaginar neste período de guerra contra a má gestão tão cara ao nosso guia esclarecido que eles iriam até surripiar somas tão elevadas sem respeitar qualquer procedimento", escreve o articulista.
Os recursos objetos de tais atos de prevaricação são enumerados como os "custos dos vistos, o orçamento de funcionamento, as bolsas de estudos, os salários dos empregados", entre outros, passando tudo "pelos bolsos desses diplomatas vorazes."
Na mesma linha, o semanário "Biladi" destaca a "raiva" do Presidente da República, que apelou aos seus ministros para espalharem "o medo no seio da Administração, na sequência da constatação de alguns fossos de gestão nalgumas cancelarias. "
Este jornal duvida todavia de uma verdadeira vontade de combater a má gestão e recorda as práticas detetadas na Sociedade Nacional Industrial e Mineira (SNIM), a maior empresa pública do país.
-0- PANA SAS/IS/DIM/IZ 26out2014