PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia condena decisão do Presidente norte-americano sobre Jerusalém
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – O Governo mauritano rejeita a decisão do Presidente norte-americano, Donald Trump, de fazer da cidade santa de Jerusalém (El Qods) a capital do Estado de Israel e transferir para esta urbe a Embaixada dos Estados Unidos, indica uma declaração distribuída sexta-feira, em Nouakchott.
A Mauritânia "rejeita todas as consequências ligadas a esta decisão dos Estados Unidos da América de reconhecer El Qods como capital de Israel e transferir para esta cidade a sua representação diplomática, tendo em conta a posição espiritual e histórica que esta cidade ocupa junto dos povos árabes, islâmicos e de todos os homens interessados pela paz e pela Justiça no mundo".
Por outro lado, Nouakchott condena o "unilateralismo duma decisão contrária à legalidade internacional", que não pode em momento algum mudar o estatuto jurídico da cidade de El Qods, o qual se baseia em várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A nota governamental cita, designadamente, as resoluções número 242 de 1967, que pede a retirada dos territórios ocupados a partir de 1967, e a número 478 dotada em 1980, rejeitando a anexação da cidade de El Qods considerando-a como capital do Estado de Israel.
O desrespeito pelo estatuto de Jerusalém definido pelas instâncias internacionais é suscetível de agravar a crise prevalecente na região com os riscos de aniquilar os esforços internacionais que visam realizar a paz entre as partes palestina e israelita com base na coexistência pacífica e na criação dum Estado palestino independente.
-0- PANA SAS/TBM/FK/IZ 8dez2017
A Mauritânia "rejeita todas as consequências ligadas a esta decisão dos Estados Unidos da América de reconhecer El Qods como capital de Israel e transferir para esta cidade a sua representação diplomática, tendo em conta a posição espiritual e histórica que esta cidade ocupa junto dos povos árabes, islâmicos e de todos os homens interessados pela paz e pela Justiça no mundo".
Por outro lado, Nouakchott condena o "unilateralismo duma decisão contrária à legalidade internacional", que não pode em momento algum mudar o estatuto jurídico da cidade de El Qods, o qual se baseia em várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A nota governamental cita, designadamente, as resoluções número 242 de 1967, que pede a retirada dos territórios ocupados a partir de 1967, e a número 478 dotada em 1980, rejeitando a anexação da cidade de El Qods considerando-a como capital do Estado de Israel.
O desrespeito pelo estatuto de Jerusalém definido pelas instâncias internacionais é suscetível de agravar a crise prevalecente na região com os riscos de aniquilar os esforços internacionais que visam realizar a paz entre as partes palestina e israelita com base na coexistência pacífica e na criação dum Estado palestino independente.
-0- PANA SAS/TBM/FK/IZ 8dez2017