PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia anuncia compensação de funcionários vítimas dos eventos violentos de 1989
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - O Governo mauritano vai regularizar a situação administrativa de 786 funcionários do Estado e de 184 polícias "vítimas da onda de violência e extorsões de bens contra Mauritanos negros em 1989", anuncia um comunicado oficial divulgado sexta-feira.
Esta decisão foi tomada com base "nas instruções do Presidente da República, visando tudo fazer para reforçar a unidade nacional e a coesão social", segundo a mesma fonte.
A medida inscreve-se no âmbito "da resolução do passivo humanitário marcada por um pedido oficial de desculpas do Estado às famílias dos falecidos, seguido de uma cerimónia em memória dos mortos (organizada a 25 de março de 2009 na cidade de Kaédi) e da indemnização das vítimas do Exército e da Guarda Nacional", segundo o ministro da Função Pública e Modernização da Administração, Mati Mint Hamadi.
O processo de resolução vai mobilizar 713 milhões de uguiyas (cerca de dois milhões 330 mil dólares americanos).
Os beneficiários desta compensação (docentes, polícias, pessoal de saúde e diversas categorias de agentes do Estado) foram identificados com base numa operação conjunta levada a cabo pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (ONS), pela Agência Nacional para a Reinserção dos Refugiados (ANAIR) e pelo Ministério da Função Pública, com a colaboração de várias missões diplomáticas mauritanas no estrangeiro.
Na sequência de graves confrontos étnicos que fizeram várias centenas de vítimas de um e do outro lado do rio Senegal, que serve de fronteira natural entre a Mauritânia e o Senegal, dezenas de milhares de Mauritanos, entre os quais agentes do Estado, foram deportados para o Senegal, a partir de maio de 1989.
-0- PANA SAS/TBM/IBA/CJB/IZ 21set2012
Esta decisão foi tomada com base "nas instruções do Presidente da República, visando tudo fazer para reforçar a unidade nacional e a coesão social", segundo a mesma fonte.
A medida inscreve-se no âmbito "da resolução do passivo humanitário marcada por um pedido oficial de desculpas do Estado às famílias dos falecidos, seguido de uma cerimónia em memória dos mortos (organizada a 25 de março de 2009 na cidade de Kaédi) e da indemnização das vítimas do Exército e da Guarda Nacional", segundo o ministro da Função Pública e Modernização da Administração, Mati Mint Hamadi.
O processo de resolução vai mobilizar 713 milhões de uguiyas (cerca de dois milhões 330 mil dólares americanos).
Os beneficiários desta compensação (docentes, polícias, pessoal de saúde e diversas categorias de agentes do Estado) foram identificados com base numa operação conjunta levada a cabo pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (ONS), pela Agência Nacional para a Reinserção dos Refugiados (ANAIR) e pelo Ministério da Função Pública, com a colaboração de várias missões diplomáticas mauritanas no estrangeiro.
Na sequência de graves confrontos étnicos que fizeram várias centenas de vítimas de um e do outro lado do rio Senegal, que serve de fronteira natural entre a Mauritânia e o Senegal, dezenas de milhares de Mauritanos, entre os quais agentes do Estado, foram deportados para o Senegal, a partir de maio de 1989.
-0- PANA SAS/TBM/IBA/CJB/IZ 21set2012