Maurícias querem reduzir 25% de casos de doenças não transmissíveis até 2025
Trianon, Maurícias (PANA) - O primeiro-ministro das ilhas Maurícias, Pravind Jugnauth, prometeu segunda-feira tudo fazer para reduzir em 25 por cento, até 2025, a taxa de prevalência das doenças não-transmissíveis que afetam atualmente "muitos cidadãos maurícios".
"As ilhas Maurícias têm uma população muito doente", denunciou durante o lançamento das atividades comemorativas do Dia Mundial da Saúde, em Trianon, no centro das ilhas Maurícias, lembrando que 85 por cento dos falecimentos no arquipélago são provocados por doenças não-transmissíveis.
De acordo com Jugnauth, o Estado gasta 11,7 biliões de rupias em saúde, o que representa uma média de 10 mil rupias por pessoa (um dólar americano equivale a 34,90 rupias).
Ele mencionou os projetos do Governo na área da saúde, incluindo a construção de vários novos hospitais e centros de saúde especializados.
"As pessoas precisam de cuidar das suas próprias vidas", disse, antes de acrescentar que "é por isso que ele quer criar uma cultura do desporto e reduzir o número de doenças não-transmissíveis em 25 por cento até 2025".
Por seu lado, o ministro da Saúde e Qualidade de Vida, Anwar Husnoo, disse que, nas Maurícias, 220 mil pessoas são diabéticas e outras tantas pré-diabéticas.
"Cerca de mil e 200 pessoas foram operadas da catarata causada por diabete anualmente, enquanto 400 outras necessitam de amputações. Além disso, 50 por cento da população tem excesso de peso, e apenas 23 por cento é fisicamente ativo", disse.
O ministro insistiu que é hora de "pegar o touro pelos cornos", antes de acrescentar que "todas essas doenças estão ligadas ao nosso modo de vida e, se mudarmos o modo de viver, a taxa dessas doenças diminuirá".
-0- PANA NA/JSG/IBA/CJB/IZ 09abril2019