Maurícias lançam banco digital centralizado de terras
Port-Louis, ilhas Maurícias (PANA) - Uma primeira fase do Banco Digital Centralizado de Terras funcionará como uma plataforma para fazer corresponder a oferta à procura de terras para atividades de produção alimentar nas ilhas Maurícias, soube a PANA de fonte oficial.
Iniciativa de Landscope Maurittius, uma entidade governamental, o Banco Digital Centralizado de Terras é uma empresa derivada que visa garantir a segurança alimentar e reduzir a dependência das ilhas Maurícias das importações, ao disponibilizar cada vez mais terras inutilizadas para a cultura, anunciou quarta-feira o ministro maurício das Finanças, Planeamento Económico e Desenvolvimento, Renganaden Padayachy.
Padayachy sublinhou que a pandemia do coronavírus (covid-19) desvenda a vulnerabilidade da segurança alimentar nas ilhas Maurícias e a necessidade de se tomar medidas para desenvolver a autossuficiência e melhorar a segurança alimentar no país.
Segundo o governante, o Banco Centralizado de Terras Digitais constitui uma das medidas governamentais destinadas a promover o conceito da "horta até ao prato", em conformidade com o programa nacional de desenvolvimento agroalimentar.
Padayachy indicou que existem 20 mil acres de terras abandonadas no arquipélago e que o objetivo do Governo é colocá-las à disposição dos camponeses.
Lançou um apelo à população, em particular a jovens, para adotar uma cultura de produção alimentar.
Por sua vez, Naila Hamoomanjee, presidente diretor-geral de Landscope Mauritius, declarou que, no contexto económico atual, esta iniciativa contribuirá para revitalizar o setor agrícola e a economia.
-0- PANA NA/MA/BAI/IS/FK/DD 03fev2021