PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Marrocos reitera apelo para abertura de fronteira com Argélia
Rabat- Marrocos (PANA) -- Marrocos reiterou segunda-feira a sua determinação para a abertura da fronteira terrestre com a Argélia e lamentou "a inércia" da União do Magrebe Árabe (UMA) cujas estruturas estão encalhadas há perto de 20 anos devido ao conflito do Sara Ocidental.
A UMA agrupa, além de Marrocos e Argélia, a Líbia, a Tunísia e a Mauritânia.
"Reiterando a sua dedicação à abertura das fronteiras entre os dois povos irmãos, Marrocos está longe de banalizar este objectivo e reduzí-lo a qualquer vantagem ou a um interesse exclusivo", sublinhou o rei Mohammed VI, numa mensagem enviada à Cimeira Árabe do Kuweit sobre as questões económicas, sociais e de desenvolvimento, difundida pela agência governamental de notícias (MAP).
A fronteira terrestre entre os dois países foi encerrada em 1994 na sequência dum atentado islamista na cidade marroquina de Marraquexe que Marrocos imputou aos serviços secretos argelinos.
Marrocos decidiu então instaurar vistos para os cidadãos argelinos em visita a Marrocos e, em represália, a Argélia encerrou as suas fronteiras com Marrocos.
Os vistos foram suprimidos por Marrocos em 2005 depois pela Argélia em 2006, mas a fronteira continua fechada.
De acordo com o soberano marroquino, a atitude de Marrocos, procede, pelo contrário, da sua fidelidade à fraternidade e às regras de boa vizinhança e traduz o seu firme engajamento a favor da UMA, enquanto um elo importante no processo de integração árabe.
Mohammed VI, que saudou a experiência pioneira levada a cabo pelo Conselho de Cooperação do Golfo, "lamentou as inércias da UMA devido aos blocos artificiais, incluindo a persistência do encerramento, "absurdo" e unilateral das fronteiras entre os dois países vizinhos.
Marrocos e a Argélia, que representam a espinha dorsal da UMA, vivem há mais de 30 anos numa "guerra fria" aquecida regularmente por provocações e desacordos.
Devido à posição destre último no conflito do Sara Ocidental, segundo o primeiro, os dois povos vizinhos "vivem no desespero e na separação familiar".
Marrocos acusa Argélia de apoiar e de alojar os membros da Frente Polisário, movimento que reclama pela independência do Sara Ocidental, no seu território em Tindouf (sudoeste).
A UMA agrupa, além de Marrocos e Argélia, a Líbia, a Tunísia e a Mauritânia.
"Reiterando a sua dedicação à abertura das fronteiras entre os dois povos irmãos, Marrocos está longe de banalizar este objectivo e reduzí-lo a qualquer vantagem ou a um interesse exclusivo", sublinhou o rei Mohammed VI, numa mensagem enviada à Cimeira Árabe do Kuweit sobre as questões económicas, sociais e de desenvolvimento, difundida pela agência governamental de notícias (MAP).
A fronteira terrestre entre os dois países foi encerrada em 1994 na sequência dum atentado islamista na cidade marroquina de Marraquexe que Marrocos imputou aos serviços secretos argelinos.
Marrocos decidiu então instaurar vistos para os cidadãos argelinos em visita a Marrocos e, em represália, a Argélia encerrou as suas fronteiras com Marrocos.
Os vistos foram suprimidos por Marrocos em 2005 depois pela Argélia em 2006, mas a fronteira continua fechada.
De acordo com o soberano marroquino, a atitude de Marrocos, procede, pelo contrário, da sua fidelidade à fraternidade e às regras de boa vizinhança e traduz o seu firme engajamento a favor da UMA, enquanto um elo importante no processo de integração árabe.
Mohammed VI, que saudou a experiência pioneira levada a cabo pelo Conselho de Cooperação do Golfo, "lamentou as inércias da UMA devido aos blocos artificiais, incluindo a persistência do encerramento, "absurdo" e unilateral das fronteiras entre os dois países vizinhos.
Marrocos e a Argélia, que representam a espinha dorsal da UMA, vivem há mais de 30 anos numa "guerra fria" aquecida regularmente por provocações e desacordos.
Devido à posição destre último no conflito do Sara Ocidental, segundo o primeiro, os dois povos vizinhos "vivem no desespero e na separação familiar".
Marrocos acusa Argélia de apoiar e de alojar os membros da Frente Polisário, movimento que reclama pela independência do Sara Ocidental, no seu território em Tindouf (sudoeste).