PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Marrocos quer reforço da cooperação com Angola
Luanda, Angola (PANA) - O rei Mohamed VI de Marrocos exprimiu, quinta-feira, ao Presidente angolano, João Lourenço, o interesse do seu país pelo reforço das relações de cooperação com Angola em vários domínios.
O desejo de Mohamed VI foi transmitido a João Lourenço pelo chefe da diplomacia marroquina e enviado especial do rei, Nasser Bourita, durante uma audiência que lhe foi concedida, em Luanda, pelo chefe de Estado angolano.
Falando à imprensa no final da audiência, Bourita revelou que o rei Mohamed VI convidou João Lourenço a visitar Marrocos, de modo a reforçar a parceria entre as duas nações africanas.
O diplomata marroquino disse ter sentido abertura, da parte do Presidente angolano, para a criação de um modelo que privilegie o fortalecimento da cooperação Sul-Sul.
Por sua vez, o ministro angolano das Relações Exteriores, Manuel Augusto, sublinhou que os dois estadistas corroboram da ideia da existência de um grande potencial a explorar no domínio da cooperação entre Angola e Marrocos.
Declarou que as duas partes preparam a visita do estadista angolano a Marrocos, que poderá ser retribuída pelo soberano marroquino.
Lembrou que, desde o início do ano, o chefe de Estado angolano e o rei de Marrocos já mantiveram dois encontros e os dois lados estão a trabalhar para que tenha lugar, este ano, “um grande encontro empresarial”, que reflita o desejo de cooperar em projetos concretos.
Acrescentou que existem já contactos a nível empresarial que carecem de enquadramento institucional, principalmente pela mobilização do setor financeiro, para que os empresários dos dois países possam desenvolver entre si a cooperação.
Manuel Augusto referiu que Marrocos é muito avançado em áreas como as energias renováveis, agricultura, exploração mineira e acumula experiência no domínio industrial e de prestação de serviço, sendo detentor de um dos maiores bancos em África.
Declarou que o contexto atual incentiva os dois governos na materialização da cooperação, enquanto existe igualmente uma concertação no domínio político sobre questões africanas e mundiais.
Quanto à questão do Sara Ocidental, o ministro angolano disse que o assunto tem sido abordado ao mais alto nível, "sem tabu, sempre no espírito de se encontrar soluções que possam ir ao encontro do interesse dos povos e do continente".
-0- PANA IZ 21junho2018
O desejo de Mohamed VI foi transmitido a João Lourenço pelo chefe da diplomacia marroquina e enviado especial do rei, Nasser Bourita, durante uma audiência que lhe foi concedida, em Luanda, pelo chefe de Estado angolano.
Falando à imprensa no final da audiência, Bourita revelou que o rei Mohamed VI convidou João Lourenço a visitar Marrocos, de modo a reforçar a parceria entre as duas nações africanas.
O diplomata marroquino disse ter sentido abertura, da parte do Presidente angolano, para a criação de um modelo que privilegie o fortalecimento da cooperação Sul-Sul.
Por sua vez, o ministro angolano das Relações Exteriores, Manuel Augusto, sublinhou que os dois estadistas corroboram da ideia da existência de um grande potencial a explorar no domínio da cooperação entre Angola e Marrocos.
Declarou que as duas partes preparam a visita do estadista angolano a Marrocos, que poderá ser retribuída pelo soberano marroquino.
Lembrou que, desde o início do ano, o chefe de Estado angolano e o rei de Marrocos já mantiveram dois encontros e os dois lados estão a trabalhar para que tenha lugar, este ano, “um grande encontro empresarial”, que reflita o desejo de cooperar em projetos concretos.
Acrescentou que existem já contactos a nível empresarial que carecem de enquadramento institucional, principalmente pela mobilização do setor financeiro, para que os empresários dos dois países possam desenvolver entre si a cooperação.
Manuel Augusto referiu que Marrocos é muito avançado em áreas como as energias renováveis, agricultura, exploração mineira e acumula experiência no domínio industrial e de prestação de serviço, sendo detentor de um dos maiores bancos em África.
Declarou que o contexto atual incentiva os dois governos na materialização da cooperação, enquanto existe igualmente uma concertação no domínio político sobre questões africanas e mundiais.
Quanto à questão do Sara Ocidental, o ministro angolano disse que o assunto tem sido abordado ao mais alto nível, "sem tabu, sempre no espírito de se encontrar soluções que possam ir ao encontro do interesse dos povos e do continente".
-0- PANA IZ 21junho2018