PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Marrocos quer reaver seu "lugar natural" em África
Dakar, Senegal (PANA) – Marrocos « quer recuperar o seu lugar natural em África”, afirmou segunda-feira, em Dakar, o rei de Marrocos, Mohamed VI, num discurso pronunciado excecionalmente por ocasião da celebração da "marcha verde" para mostrar “todo o interesse” do reino pelo continente, mas insistindo na “marrocanidade do Sara”.
O soberano marroquino chegou a Dakar domingo à noite proveniente do Gabão, no quadro duma importante digressão diplomática que o conduziu igualmente ao Rwanda e à Tanzânia.
Para Mohamed VI, este discurso, pronunciado a partir de Dakar, « esta boa terra, traduz todo o interesse que atribuimos ao nosso continente ».
Prestou homenagem ao Senegal, país que considerou como "o coração de África" e a partir do qual quis dirigir-se ao seu povo sobre a questão do "Sara marroquino", antes de discorrer longamente sobre a sua vontade de reintegrar a União Africana (UA).
Marrocos leva a cabo atualmente uma campanha diplomática no continente africano e pediu, em setembro passado, o seu regresso à UA.
O país deixou a Organização de Unidade Africana (OUA), antecessora da UA, em setembro de 1984, para protestar contra a adesão da República Sarauí criada pela Frente Polisário com o apoio da Argélia.
O rei marroquino insistiu no facto de que Marrocos dispõe duma « maioria esmagadora para ocupar o seu assento no seio da família institucional africana », acrescentando que, « quando anunciamos o nosso regresso, não pedimos a permissão de ninguém para obter o nosso direito legítimo ».
« A política africana de Marrocos não vai limitar-se à África Ocidental e Central, mas terá um alcance continental e vai abranger todas as regiões de África com um maior envolvimento na luta contra o terrorismo, nas questões migratórias e na mudança climática », disse.
A conferência internacional sobre o clima (COP 22) decorre de 7 a 18 de novembro corrente na cidade marroquina de Marraquexe.
Aproveitando esta ocasião e para reforçar o seu lugar em África, Marrocos organiza uma cimeira africana a 16 de novembro, também em Marraquexe.
-0- PANA AT/AD/IN/BEH/IBA/MAR/IZ 07nov2016
O soberano marroquino chegou a Dakar domingo à noite proveniente do Gabão, no quadro duma importante digressão diplomática que o conduziu igualmente ao Rwanda e à Tanzânia.
Para Mohamed VI, este discurso, pronunciado a partir de Dakar, « esta boa terra, traduz todo o interesse que atribuimos ao nosso continente ».
Prestou homenagem ao Senegal, país que considerou como "o coração de África" e a partir do qual quis dirigir-se ao seu povo sobre a questão do "Sara marroquino", antes de discorrer longamente sobre a sua vontade de reintegrar a União Africana (UA).
Marrocos leva a cabo atualmente uma campanha diplomática no continente africano e pediu, em setembro passado, o seu regresso à UA.
O país deixou a Organização de Unidade Africana (OUA), antecessora da UA, em setembro de 1984, para protestar contra a adesão da República Sarauí criada pela Frente Polisário com o apoio da Argélia.
O rei marroquino insistiu no facto de que Marrocos dispõe duma « maioria esmagadora para ocupar o seu assento no seio da família institucional africana », acrescentando que, « quando anunciamos o nosso regresso, não pedimos a permissão de ninguém para obter o nosso direito legítimo ».
« A política africana de Marrocos não vai limitar-se à África Ocidental e Central, mas terá um alcance continental e vai abranger todas as regiões de África com um maior envolvimento na luta contra o terrorismo, nas questões migratórias e na mudança climática », disse.
A conferência internacional sobre o clima (COP 22) decorre de 7 a 18 de novembro corrente na cidade marroquina de Marraquexe.
Aproveitando esta ocasião e para reforçar o seu lugar em África, Marrocos organiza uma cimeira africana a 16 de novembro, também em Marraquexe.
-0- PANA AT/AD/IN/BEH/IBA/MAR/IZ 07nov2016