PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Marrocos executap projecto de energia solar
Rabat- Marrocos (PANA) -- Marrocos, país "bronzeado" no sentido solar do termo e cuja degradação do ambiente custa mais de um bilião de dólares americano anualmente, uma factura cara para um Estado que se bate para combater a pobreza, inicia um projecto de energia solar para entravar alguns efeitos das mudanças climáticas.
Este projecto, qualificado de "grandioso" e "ambicioso" pelos que detém os destinos do ambiente e da sua protecção no reino marroquino, reflecte uma "visão e uma política voluntarista" que permitirão ao país posicionar-se na vandaguarda de novos projectos tão numerosos que diversificados, em particular a energia solar.
"Marrocos é um país modelo que dispõe de capacidade e perícias sobre as quais devemos apoiar-nos", afirmou o seu ministro do Ambiente, Amina Benkhadra, que participou na Conferência de Copenhaga a nível ministerial.
"Explicamos na conferência ministerial este projecto que permitirá ao nosso país contribuir para o desenvolvimento das energias renováveis de maneira significativa", sublinhou Benkhadra, cujo país foi representado na Conferência na Cimeira de Copenhaga pelo primeiro- ministro, Abbas El Fassi, delegado pelo rei Mohammed VI.
Benkhadra, cujas declarações são publicadas pela imprensa local, indicou igualmente que o seu país é "hoje um exemplo pela sua política voluntarista e pela sua escolha judiciosa que lhe permitirão atenuar o impacto de gás com efeito de estufa".
Além disso, numerosas ONG marroquinas exprimiram a sua adesão a este projecto, estimando que se as energias renováveis permanecem, sem contestação, o meio mais adequado para controlar as mudanças climáticas e elas devem ser abordadas não apenas enquanto problema ambiental, mas igualmente como questão de justiça social.
Num comunicado transmitido à PANA, as ONG defendem que "a única via para remediar face ao perigo climático e salvar o planeta da catástrofe é colocar o ser humano no centro de qualquer plano de desenvolvimento fundado na justiça social, na democracia, na igualdade e na equidade", assinalando que os recursos naturais e a sua utilização são essenciais para um desenvolvimento humano sustentável que respeite os direitos humanos das gerações futuras.
Para estas ONG, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (7-18 de Dezembro em Copenhaga) constitui um trampolim para o lançamento dum movimento ambiental marroquino com uma dimensão regional.
Contactados pela PANA, peritos marroquinos, cujo país acaba de lançar um programa de desenvolvimento da energia solar, disseram que África espera muito dos países desenvolvidos.
África, que tem necessidades importantes em matéria de novas tecnologias, espera dos países desenvolvidos, grandes emissores de gás com efeito de estufa, engajamentos claros e precisos sobre os meios de instaurar para ajudar o continente a adquirir as novas tecnologias e poder financiar energias alternativas, frisaram.
São os mais pobres, responsáveis de apenas dois por cento de gás com efeito de estufa, que pagam e pagarão o mais pesado tributo do aquecimento climático.
"Os países africanos estimam em 65 biliões de dólares americanos o montante das reparações e compensações ligadas à mudança climática", segundo o Comité de Organização do 7º Fórum Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, que estimou que 300 mil pessoas morrem e 325 milhões estão duramente afectadas pelo aquecimento climático, essencialmente nos países em desenvolvimento.
Certamente, a luta contra esta mudança necessita de readaptação, acções e comportamentos a níveis local, regional e mundial que implica a adopção de novas atitudes face a este fenómeno da seca e modificações dos ciclos climáticos sazonais, das temperaturas e da pluviometria.
Estas acções e iniciativas requerem a federação dos esforços e ajuda aos mais pobres para que possam estar conformes com os desafios que impõem uma planeta em perigo.
Este projecto, qualificado de "grandioso" e "ambicioso" pelos que detém os destinos do ambiente e da sua protecção no reino marroquino, reflecte uma "visão e uma política voluntarista" que permitirão ao país posicionar-se na vandaguarda de novos projectos tão numerosos que diversificados, em particular a energia solar.
"Marrocos é um país modelo que dispõe de capacidade e perícias sobre as quais devemos apoiar-nos", afirmou o seu ministro do Ambiente, Amina Benkhadra, que participou na Conferência de Copenhaga a nível ministerial.
"Explicamos na conferência ministerial este projecto que permitirá ao nosso país contribuir para o desenvolvimento das energias renováveis de maneira significativa", sublinhou Benkhadra, cujo país foi representado na Conferência na Cimeira de Copenhaga pelo primeiro- ministro, Abbas El Fassi, delegado pelo rei Mohammed VI.
Benkhadra, cujas declarações são publicadas pela imprensa local, indicou igualmente que o seu país é "hoje um exemplo pela sua política voluntarista e pela sua escolha judiciosa que lhe permitirão atenuar o impacto de gás com efeito de estufa".
Além disso, numerosas ONG marroquinas exprimiram a sua adesão a este projecto, estimando que se as energias renováveis permanecem, sem contestação, o meio mais adequado para controlar as mudanças climáticas e elas devem ser abordadas não apenas enquanto problema ambiental, mas igualmente como questão de justiça social.
Num comunicado transmitido à PANA, as ONG defendem que "a única via para remediar face ao perigo climático e salvar o planeta da catástrofe é colocar o ser humano no centro de qualquer plano de desenvolvimento fundado na justiça social, na democracia, na igualdade e na equidade", assinalando que os recursos naturais e a sua utilização são essenciais para um desenvolvimento humano sustentável que respeite os direitos humanos das gerações futuras.
Para estas ONG, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (7-18 de Dezembro em Copenhaga) constitui um trampolim para o lançamento dum movimento ambiental marroquino com uma dimensão regional.
Contactados pela PANA, peritos marroquinos, cujo país acaba de lançar um programa de desenvolvimento da energia solar, disseram que África espera muito dos países desenvolvidos.
África, que tem necessidades importantes em matéria de novas tecnologias, espera dos países desenvolvidos, grandes emissores de gás com efeito de estufa, engajamentos claros e precisos sobre os meios de instaurar para ajudar o continente a adquirir as novas tecnologias e poder financiar energias alternativas, frisaram.
São os mais pobres, responsáveis de apenas dois por cento de gás com efeito de estufa, que pagam e pagarão o mais pesado tributo do aquecimento climático.
"Os países africanos estimam em 65 biliões de dólares americanos o montante das reparações e compensações ligadas à mudança climática", segundo o Comité de Organização do 7º Fórum Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, que estimou que 300 mil pessoas morrem e 325 milhões estão duramente afectadas pelo aquecimento climático, essencialmente nos países em desenvolvimento.
Certamente, a luta contra esta mudança necessita de readaptação, acções e comportamentos a níveis local, regional e mundial que implica a adopção de novas atitudes face a este fenómeno da seca e modificações dos ciclos climáticos sazonais, das temperaturas e da pluviometria.
Estas acções e iniciativas requerem a federação dos esforços e ajuda aos mais pobres para que possam estar conformes com os desafios que impõem uma planeta em perigo.