PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Marrocos considera "totalmente inaceitável" independência do norte do Mali
Rabat, Marrocos (PANA) – O ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Saad Dine El Otmani, qualificou esta sexta-feira de “totalmente inaceitável” a proclamação unilateral, pelo Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), da independência do norte do Mali.
Marrocos considera esta declaração como uma decisão « totalmente inaceitável, tendo em conta as suas consequências graves sobre a paz, a segurança e a estabilidade em toda região", declarou à imprensa o chefe da diplomacia marroquina, apelando a todos os Estados para « assumirem as suas responsabilidades para resolver esta questão ».
El Otmani indicou, por outro lado, que o Governo marroquino tomou a iniciativa, por ordem do rei Mohammed VI, de enviar ajudas humanitárias a fim de aliviar os sofrimentos dos refugiados malianos na Mauritânia.
Ele acrescentou que o seu país está pronto para lançar iniciativas similares a favor dos refugiados malianos no Níger e no Burkina Faso.
"O Mali, considerado como uma das democracias de África, dispõe de instrumentos necessários para um regresso suave e pacífico à legitimidade constitucional, no quadro dum consenso entre todas as partes interessadas, incluindo a instituição militar", acrescentou o ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros.
Ele disse tomar nota da disponibilidade várias vezes expressa pelos golpistas de entregar o poder aos civis e agir no quadro das instituições constitucionais para gerir a crise no norte.
O ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros sublinhou que os seu país empreendeu contactos e consultas com os países da região e com países amigos, com vista a buscar as vias de cooperação próprias para « ajudar os irmãos malianos a livrarem-se da crise ».
O reino marroquino apelou, desde o anúncio, a 22 de março último, do golpe de Estado militar no Mali, para o restabelecimento das instituições constitucionais e a preservação da unidade territorial deste país a fim de se evitar o derrame de sangue.
-0- PANA HBK/SSB/FK/DD 6abril2012
Marrocos considera esta declaração como uma decisão « totalmente inaceitável, tendo em conta as suas consequências graves sobre a paz, a segurança e a estabilidade em toda região", declarou à imprensa o chefe da diplomacia marroquina, apelando a todos os Estados para « assumirem as suas responsabilidades para resolver esta questão ».
El Otmani indicou, por outro lado, que o Governo marroquino tomou a iniciativa, por ordem do rei Mohammed VI, de enviar ajudas humanitárias a fim de aliviar os sofrimentos dos refugiados malianos na Mauritânia.
Ele acrescentou que o seu país está pronto para lançar iniciativas similares a favor dos refugiados malianos no Níger e no Burkina Faso.
"O Mali, considerado como uma das democracias de África, dispõe de instrumentos necessários para um regresso suave e pacífico à legitimidade constitucional, no quadro dum consenso entre todas as partes interessadas, incluindo a instituição militar", acrescentou o ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros.
Ele disse tomar nota da disponibilidade várias vezes expressa pelos golpistas de entregar o poder aos civis e agir no quadro das instituições constitucionais para gerir a crise no norte.
O ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros sublinhou que os seu país empreendeu contactos e consultas com os países da região e com países amigos, com vista a buscar as vias de cooperação próprias para « ajudar os irmãos malianos a livrarem-se da crise ».
O reino marroquino apelou, desde o anúncio, a 22 de março último, do golpe de Estado militar no Mali, para o restabelecimento das instituições constitucionais e a preservação da unidade territorial deste país a fim de se evitar o derrame de sangue.
-0- PANA HBK/SSB/FK/DD 6abril2012
