Marrocos condena incursão de forças israelitas em mesquita de Al-Aqsa
Rabat, Marrocos (PANA) - Marrocos condenou veementemente a incursão das forças israelitas na mesquita de Al-Aqsa, na Jerusalém Oriental ocupada, bem como a agressão e terror a fiéis em pleno mês sagrado do Ramadão, informou quarta-feira o Ministério marroquino dos Negócios Estrangeiros.
"O Reino de Marrocos, cujo rei Mohammed VI preside o Comité Al-Quds, sublinha a necessidade de se respeitar o estatuto legal, religioso e histórico de Al-Quds e dos lugares sagrados.", lê-se num comunicado publicado pela referida instituição.
É igualmente necessário evitar todas as práticas e violações em curso para destruir todas as oportunidades de paz na região, segundo o mesmo documento.
O Reino de Marrocos reitera a sua rejeição a estas práticas que apenas complicam e agravam a situação nos territórios palestinos ocupados e minam os esforços para aliviar as tensões e restaurar a confiança”, conclui o Ministério.
As forças israelistas agrediram brutalmente dezenas de fiéis palestinos dentro da Mesquita de Al-Aqsa, na madrugada de quarta-feira última, após terem atacado a mesma, expulsando do local onde estes observavam pacificamente o mês sagrado do Ramadão.
Dezenas de polícias fortemente armados invadiram o local, usando granadas e gás lacrimogêneo na sala de orações da mesquita de cúpula prateada, onde centenas de homens, mulheres, idosos e filhos passaram a noite rezando.
Algumas testemunhas disseram que balas de aço revestidas com borracha também foram disparadas contra fiéis.
Autoridades palestinas disseram que mais de 500 fiéis, mulheres, jovens e idosos, foram presos pelas forças de ocupação.
-0- PANA AD/IS/SOC/MAR/DD 06abril2023