PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Marrocos condena assassinato de Nino Vieira
Rabat- Marrocos (PANA) -- Marrocos condenou firmemente terça-feira o assassinato do Presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira, e reiterou a sua rejeição total do recurso à força ou à violência como instrumentos de acção política, indica um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O Governo marroquino, que exprimiu igualmente a sua consternação pelo assassinato de Nino Vieira, apela às forças vivas da Guiné-Bissau a um sentido elevado de responsabilidade e de sabedoria para assegurar um regresso rápido da ordem política e constitucional normal, preservar os interesses supremos do país e trabalhar para a quietude e o desenvolvimento do povo bissau-guineense irmão.
Reiterou ainda a sua dedicação à estabilidade da Guiné-Bissau que, segundo Rabat, constitui um factor importante para a paz e a segurança na região.
A Guiné-Bissau, país lusófono da África Ocidental, mergulhou novamente numa crise depois da morte domingo do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, o general Batista Tagmé Na Wai, na sequência dum atentado à bomba, seguido segunda-feira pelo assassinato do Presidente da República.
Nino Vieira, herói da guerra de independência, foi morto na sua casa por militares.
O Presidente bissau-guineense foi autor do primeiro golpe de Estado no país.
Nomeado primeiro-ministro em 1978, ele derrubou dois anos mais tarde o Governo de Luís Cabral antes de ser reeleito em 1994.
Em 1998, a Guiné-Bissau mergulhou na guerra civil e Nino Vieira foi obrigado a exilar-se na vizinha Guiné-Conakry e depois em Portugal, antiga potência colonial.
Nino Vieira fez um regresso triunfal a Bissau em 2005 e venceu as eleições presidenciais organizadas dois anos depois dum outro golpe de Estado que derrubou Kumba Yalá.
O Governo marroquino, que exprimiu igualmente a sua consternação pelo assassinato de Nino Vieira, apela às forças vivas da Guiné-Bissau a um sentido elevado de responsabilidade e de sabedoria para assegurar um regresso rápido da ordem política e constitucional normal, preservar os interesses supremos do país e trabalhar para a quietude e o desenvolvimento do povo bissau-guineense irmão.
Reiterou ainda a sua dedicação à estabilidade da Guiné-Bissau que, segundo Rabat, constitui um factor importante para a paz e a segurança na região.
A Guiné-Bissau, país lusófono da África Ocidental, mergulhou novamente numa crise depois da morte domingo do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, o general Batista Tagmé Na Wai, na sequência dum atentado à bomba, seguido segunda-feira pelo assassinato do Presidente da República.
Nino Vieira, herói da guerra de independência, foi morto na sua casa por militares.
O Presidente bissau-guineense foi autor do primeiro golpe de Estado no país.
Nomeado primeiro-ministro em 1978, ele derrubou dois anos mais tarde o Governo de Luís Cabral antes de ser reeleito em 1994.
Em 1998, a Guiné-Bissau mergulhou na guerra civil e Nino Vieira foi obrigado a exilar-se na vizinha Guiné-Conakry e depois em Portugal, antiga potência colonial.
Nino Vieira fez um regresso triunfal a Bissau em 2005 e venceu as eleições presidenciais organizadas dois anos depois dum outro golpe de Estado que derrubou Kumba Yalá.