PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Marrocos, Argélia e Líbia rejeitam acordos de readmissão com UE
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- As relações entre a União Europeia (UE) e a Líbia, Marrocos e a Argélia tornaram-se "difíceis" depois de estes países terem recusado assinar os acordos de readmissão no quadro duma parceria, informou o comissário europeu encarregue da Justiça e Assuntos Internos, Jacques Barrot.
Os acordos de readmissão permitem à União Europeia expulsar para o país de origem ou de trânsito os emigrantes clandestinos encontrados na Europa.
Para Jacques Barrot, os países do Magrebe deverão mostrar "mais firmeza" face aos passadores para lutar contra a emigração clandestina.
"Os países do Magrebe deverão agir brutalmente com vista a perseguir todos os gabinetes de passagem, frequentemente ligados ao crime organizado e à prostituição", declarou o comissário europeu.
Jacques Barrot vai deslocar-se no final de semana a Lampedusa, ilha italiana por onde desembarcam o maior número de emigrantes clandestinos africanos depois de atravessar o Mediterrâneo a bordo de embarcações obsoletas arriscando as suas vidas.
Depois, ele vai rumar para Malta, república insular membro da União Europeia que faz face a uma forte pressão dos emigrantes chegados clandestinamente ao país depois da passagem pelo Mediterrâneo.
Nestas duas ilhas, ele visitará os centros de acolhimento de emigrantes clandestinos e vai interessar-se pelo rumo das pessoas vulneráveis, designadamente as mulheres e as crianças.
Jacques Barrot está na origem da criação dum Gabinete Europeu de Apoio ao Asilo, que poderá enviar equipas de selecção de emigrantes clandestinos em caso de fluxo dos serviços de acolhimento dum Estado membro.
Segundo as novas disposições, o país de acolhimento já não será necessariamente o que instrui os dossiers de pedido de asilo político, indicou.
Até agora o requerente de asilo chegado a um país era enviado automaticamente ao país europeu pelo qual ele transitou.
Citando o caso de Marrocos, ele explicou que Rabat se recusa a assinar um acordo de readmissão com Bruxelas para não ter de acolher Argelinos que transitaram pelo seu território.
Segundo relatórios oficiais, cerca de dois milhões de emigrantes clandestinos originários sobretudo da África Subsariana estão na Líbia à espera duma ocasião para embarcar para a Europa depois de atravessar o Mediterrâneo.
Os acordos de readmissão permitem à União Europeia expulsar para o país de origem ou de trânsito os emigrantes clandestinos encontrados na Europa.
Para Jacques Barrot, os países do Magrebe deverão mostrar "mais firmeza" face aos passadores para lutar contra a emigração clandestina.
"Os países do Magrebe deverão agir brutalmente com vista a perseguir todos os gabinetes de passagem, frequentemente ligados ao crime organizado e à prostituição", declarou o comissário europeu.
Jacques Barrot vai deslocar-se no final de semana a Lampedusa, ilha italiana por onde desembarcam o maior número de emigrantes clandestinos africanos depois de atravessar o Mediterrâneo a bordo de embarcações obsoletas arriscando as suas vidas.
Depois, ele vai rumar para Malta, república insular membro da União Europeia que faz face a uma forte pressão dos emigrantes chegados clandestinamente ao país depois da passagem pelo Mediterrâneo.
Nestas duas ilhas, ele visitará os centros de acolhimento de emigrantes clandestinos e vai interessar-se pelo rumo das pessoas vulneráveis, designadamente as mulheres e as crianças.
Jacques Barrot está na origem da criação dum Gabinete Europeu de Apoio ao Asilo, que poderá enviar equipas de selecção de emigrantes clandestinos em caso de fluxo dos serviços de acolhimento dum Estado membro.
Segundo as novas disposições, o país de acolhimento já não será necessariamente o que instrui os dossiers de pedido de asilo político, indicou.
Até agora o requerente de asilo chegado a um país era enviado automaticamente ao país europeu pelo qual ele transitou.
Citando o caso de Marrocos, ele explicou que Rabat se recusa a assinar um acordo de readmissão com Bruxelas para não ter de acolher Argelinos que transitaram pelo seu território.
Segundo relatórios oficiais, cerca de dois milhões de emigrantes clandestinos originários sobretudo da África Subsariana estão na Líbia à espera duma ocasião para embarcar para a Europa depois de atravessar o Mediterrâneo.