PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Marechal Haftar ordena ataque contra qualquer navio italiano não mercante nas águas líbias
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O marechal Khalifa Haftar, que controla a parte oriental da Líbia, ordenou às suas tropas para atacarem no mar qualquer navio italiano não mercante que se aproximar das costas líbias, segundo o jornal Al Arabiya.
O marechal Haftar tomou estas medidas devido à decisão da Itália de enviar patrulharem, nas águas territoriais líbias, um navio almirante, cinco barcos militares ligeiros, helicópteros e drones bem como mil homens com a missão de intercetarem embarcações obsoletas pertencentes a traficantes de seres humanos que operam a partir da Líbia.
A decisão italiana justifica-se pelo fluxo contínuo de migrantes africanos que embarcam a partir das costas líbias.
Também é motivada pela recusa de várias Organizações Não Governamentais (ONG) humanitárias de aderirem ao código de conduta que a Itália pretende impor-lhes a fim de continuarem operações de salvamento no Mar Mediterrâneo.
Segundo o Governo italiano, o chefe do Governo de União Nacional da Líbia (reconhecido pela comunidade internacional), Fayez al-Sarraj, enviou-lhe uma mensagem na qual ele solicita um apoio logístico e técnico para guardas costeiros líbios.
Em virtude do código de conduta da Itália, às ONG humanitárias já não podem transbordar dos seus barcos, no alto mar, migrantes socorridos para navios de salvamento italianos e da União Europeia (UE).
Mas estas ONG não aceitam, a bordo dos seus navios de salvamento, a presença de polícias armados, conforme o código de conduta italiano, considerando isso "contrário aos princípios de neutralidade que devem observar as organizações humanitárias », segundo Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Porém, um relatório oficial do Governo italiano dá conta duma diminuição de 11 mil do número de migrantes africanos desembarcados na Itália em julho de 2017, contra 23 mil registados no mesmo mês em 2016.
-0- PANA AK/BEH/IBA/FK/DD 5agosto2017
O marechal Haftar tomou estas medidas devido à decisão da Itália de enviar patrulharem, nas águas territoriais líbias, um navio almirante, cinco barcos militares ligeiros, helicópteros e drones bem como mil homens com a missão de intercetarem embarcações obsoletas pertencentes a traficantes de seres humanos que operam a partir da Líbia.
A decisão italiana justifica-se pelo fluxo contínuo de migrantes africanos que embarcam a partir das costas líbias.
Também é motivada pela recusa de várias Organizações Não Governamentais (ONG) humanitárias de aderirem ao código de conduta que a Itália pretende impor-lhes a fim de continuarem operações de salvamento no Mar Mediterrâneo.
Segundo o Governo italiano, o chefe do Governo de União Nacional da Líbia (reconhecido pela comunidade internacional), Fayez al-Sarraj, enviou-lhe uma mensagem na qual ele solicita um apoio logístico e técnico para guardas costeiros líbios.
Em virtude do código de conduta da Itália, às ONG humanitárias já não podem transbordar dos seus barcos, no alto mar, migrantes socorridos para navios de salvamento italianos e da União Europeia (UE).
Mas estas ONG não aceitam, a bordo dos seus navios de salvamento, a presença de polícias armados, conforme o código de conduta italiano, considerando isso "contrário aos princípios de neutralidade que devem observar as organizações humanitárias », segundo Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Porém, um relatório oficial do Governo italiano dá conta duma diminuição de 11 mil do número de migrantes africanos desembarcados na Itália em julho de 2017, contra 23 mil registados no mesmo mês em 2016.
-0- PANA AK/BEH/IBA/FK/DD 5agosto2017