PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Manifestantes querem general Kouamé Lougué à frente do Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – Milhares de pessoas voltaram a sair à rua sexta-feira, na capital burkinabe, desta vez para exigir que o general reformado Kouamé Lougué assegure a transição política no Burkina Faso, constatou a PANA no local, em Ouagadougou.
Eles reagiram assim, a partir da Praça da Nação, quando o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Honoré Nabéré Traoré, lia a sua declaração em que assumia o compromisso de dirigir a gestão do país, na sequência da demissão do Presidente Blaise Compaoré devido a uma revolta popular.
Os manifestantes não querem o general Traoré devido à sua proximidade do Presidente Campaoré a quem serviu durante longos anos, sendo por isso visto como um potencial obstáculo à transição.
Muitos acusam o general Traoré de está lá ao serviço de Compaoré, podendo assim manchar a transição e dececionar o povo burkinabe que está na expetativa de ver abrir-se uma nova época de gestão do país.
Ao invés, o ex-chefe de Estado-Maior do Exército e ex-ministro da Defesa e Antigos Combatentes, general reformado Kouamé Lougué, é apontado mais idóneo por ter sido removido do Governo do primeiro-ministro Ernest Paramanga Yonli II, um dos próximos de Compaoré, por suspeitas de desejar tomar o poder.
Apesar do apelo à calma e moderação do general Traoré, os atos de vandalismo continuam na capital, Ouagadougou, onde residências de vários membros do Governo e de próximos do regime de Compaoré foram destruídas na tarde de sexta-feira.
-0- PANA NDT/IS/SSB/MAR/DD 1nov2014
Eles reagiram assim, a partir da Praça da Nação, quando o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Honoré Nabéré Traoré, lia a sua declaração em que assumia o compromisso de dirigir a gestão do país, na sequência da demissão do Presidente Blaise Compaoré devido a uma revolta popular.
Os manifestantes não querem o general Traoré devido à sua proximidade do Presidente Campaoré a quem serviu durante longos anos, sendo por isso visto como um potencial obstáculo à transição.
Muitos acusam o general Traoré de está lá ao serviço de Compaoré, podendo assim manchar a transição e dececionar o povo burkinabe que está na expetativa de ver abrir-se uma nova época de gestão do país.
Ao invés, o ex-chefe de Estado-Maior do Exército e ex-ministro da Defesa e Antigos Combatentes, general reformado Kouamé Lougué, é apontado mais idóneo por ter sido removido do Governo do primeiro-ministro Ernest Paramanga Yonli II, um dos próximos de Compaoré, por suspeitas de desejar tomar o poder.
Apesar do apelo à calma e moderação do general Traoré, os atos de vandalismo continuam na capital, Ouagadougou, onde residências de vários membros do Governo e de próximos do regime de Compaoré foram destruídas na tarde de sexta-feira.
-0- PANA NDT/IS/SSB/MAR/DD 1nov2014