PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Manifestantes exigem demissão de Faure Gnassingbé no Togo
Lomé, Togo (PANA) - Os manifestantes da oposição voltaram a exigir, quarta-feira, na capital togolesa, Lomé, a demissão do Presidente Faure Gnassingbé, durante a segunda jornada das manifestações para o regresso à Constituição de 1992, constatou a PANA no local.
Nathaniel Olympio, presidente do Partido dos Togoleses, apelou às populações para uma maior mobilização para fazer partir o regime de Faure Gnassingbé.
"Demissão já. Faure Gnassingbé, demissão. Está fora de questão deixar-lhe terminar o seu mandato em 2020", gritavam os manifestantes, prometendo que serão mais numerosos ainda quinta-feira, terceira jornada e último dia das manifestações programadas pela oposição esta semana.
Sobre a questão do diálogo com o poder instituído, Nathaniel Olympio foi formal: "Se vamos ao diálogo, será para negociar os interesses das populações" sem outros comentários.
Tal como terça-feira, durante a primeira jornada, foram milhares a percorrer as ruas da capital, vestindo camisolas com o símbolo dos partidos da coligação da oposição que convocou as manifestações.
A cidade estava calma, vários estabelecimentos comerciais encerraram, e o trânsito rodoviário estava fluída por locais, sobretudo nas zonas onde decorrem as manifestações.
Desde agosto último, o Togo atravessa uma crise política profunda amplamente atribuída à não implementação das reformas políticas, da revisão do calendário eleitoral e da modificação das instituições da República.
De agosto a novembro deste ano, registou-se pelo menos 15 mortos no país e vários detidos.
As medidas de apaziguamento e o apelo para o diálogo iniciados segunda-feira à noite pelo chefe de Estado, Faure Gnassingbé, no poder desde a morte do seu pai, Eyadema Gnassingbé, em 2005, não reduziu o ardor dos manifestantes e dos partidos políticos da oposição.
-0- PANA FAA/BEH/MAR/IZ 08novembro2017
Nathaniel Olympio, presidente do Partido dos Togoleses, apelou às populações para uma maior mobilização para fazer partir o regime de Faure Gnassingbé.
"Demissão já. Faure Gnassingbé, demissão. Está fora de questão deixar-lhe terminar o seu mandato em 2020", gritavam os manifestantes, prometendo que serão mais numerosos ainda quinta-feira, terceira jornada e último dia das manifestações programadas pela oposição esta semana.
Sobre a questão do diálogo com o poder instituído, Nathaniel Olympio foi formal: "Se vamos ao diálogo, será para negociar os interesses das populações" sem outros comentários.
Tal como terça-feira, durante a primeira jornada, foram milhares a percorrer as ruas da capital, vestindo camisolas com o símbolo dos partidos da coligação da oposição que convocou as manifestações.
A cidade estava calma, vários estabelecimentos comerciais encerraram, e o trânsito rodoviário estava fluída por locais, sobretudo nas zonas onde decorrem as manifestações.
Desde agosto último, o Togo atravessa uma crise política profunda amplamente atribuída à não implementação das reformas políticas, da revisão do calendário eleitoral e da modificação das instituições da República.
De agosto a novembro deste ano, registou-se pelo menos 15 mortos no país e vários detidos.
As medidas de apaziguamento e o apelo para o diálogo iniciados segunda-feira à noite pelo chefe de Estado, Faure Gnassingbé, no poder desde a morte do seu pai, Eyadema Gnassingbé, em 2005, não reduziu o ardor dos manifestantes e dos partidos políticos da oposição.
-0- PANA FAA/BEH/MAR/IZ 08novembro2017