PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Manifestantes em Roma protestam contra nova lei sobre migração
Roma, Itália (PANA) - Milhares de migrantes e cidadãos nacionais italianos manifestaram-se sábado, nas ruas de Roma, para protestar contra a nova lei da luta contra a migração, adotada recentemente pelo Governo italiano.
O jornal italiano "A Repubblica" indicou domingo que, tal como os manifestantes em França, desde há um mês, protestantes na capital italiana vestiram "coletes amarelos" para defender os direitos dos migrantes e para que se lhes conceda autorizações de residência", garantindo os seus direitos ao trabalho e à habitação.
Citando um dos manifestantes, o jornal escreveu: "vestimos coletes amarelos, porque estamos furiosos contra o racismo com que estamos confrontados cada dia. Só pedimos direitos essenciais, muitos de nós fugiram guerras e a pobreza".
Uma coligação das associações de defesa dos direitos humanos afirmou, num comunicado, que a organização dessa marcha surge para protestar contra a situação marcada pela criminalização dos atos dos que salvaram milhares de vidas no mar, em alusão às ONG e contra o encerramento dos portos diante dos navios e destas organizações.
Com o decreto do ministro do Interior, Matteo Salvini, a proteção humana foi suprimida, o que levou muitas pessoas a recorrer à migração clandestina, acrescentou a nota.
O ministro italiano do Interior e chefe do partido a Liga Norte de Extrema Direita, Matteo Salvini, adotou um decreto que suprime as autorizações e permanência humanitária que eram concedidas aos que fazem face a situações precárias, às famílias, às mulheres, às crianças e aos que sofreram os choques psicológicos antes da sua chegada à Itália.
-0- PANA YY/IN/TBM/MAR/IZ 16dezembro2018
O jornal italiano "A Repubblica" indicou domingo que, tal como os manifestantes em França, desde há um mês, protestantes na capital italiana vestiram "coletes amarelos" para defender os direitos dos migrantes e para que se lhes conceda autorizações de residência", garantindo os seus direitos ao trabalho e à habitação.
Citando um dos manifestantes, o jornal escreveu: "vestimos coletes amarelos, porque estamos furiosos contra o racismo com que estamos confrontados cada dia. Só pedimos direitos essenciais, muitos de nós fugiram guerras e a pobreza".
Uma coligação das associações de defesa dos direitos humanos afirmou, num comunicado, que a organização dessa marcha surge para protestar contra a situação marcada pela criminalização dos atos dos que salvaram milhares de vidas no mar, em alusão às ONG e contra o encerramento dos portos diante dos navios e destas organizações.
Com o decreto do ministro do Interior, Matteo Salvini, a proteção humana foi suprimida, o que levou muitas pessoas a recorrer à migração clandestina, acrescentou a nota.
O ministro italiano do Interior e chefe do partido a Liga Norte de Extrema Direita, Matteo Salvini, adotou um decreto que suprime as autorizações e permanência humanitária que eram concedidas aos que fazem face a situações precárias, às famílias, às mulheres, às crianças e aos que sofreram os choques psicológicos antes da sua chegada à Itália.
-0- PANA YY/IN/TBM/MAR/IZ 16dezembro2018