PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Manifestações prosseguem em várias cidades de Egito
Cairo, Egito (PANA) – As manifestações pacíficas para acelerar o processo de reformas no Egito, no âmbito da revolução de 25 de janeiro, prosseguiram domingo, terceiro dia consecutivo, no largo Tahrir, no Cairo, apesar da promessa do primeiro-ministro de satisfazer as suas reivindicações.
As manifestações continuam igualmente na cidade do Canal de Suez onde o chefe da Polícia foi demitido, após os recentes eventos, bem como na cidade vizinha de Port Said onde os manifestantes ameaçaram as autoridades duma greve de fome.
Manifestações de menor dimensão foram igualmente organizadas em Alexandria, a segunda cidade do Egito, e em várias outras cidades secundárias, para exigir, entre outros, o julgamento dos altos dignitários do regime destituído.
Na sua declaração à nação, sábado, após uma longa reunião com o Conselho Supremo interino das Forças Armadas que dirige o país, o primeiro-ministro egípcio, Essam Sharaf, anunciou a demissão de todos os agentes da Polícia acusados de massacre das centenas de «mártires da revolução de janeiro », e a instauração de tribunais civis especiais para julgar as pessoas acusadas de ter massacrado manifestantes, bem como os acusados de crimes cometidos sob o antigo regime.
O primeiro-ministro declarou igualmente ter dado instruções para a compensação das vítimas da revolução e das suas famílias e prometeu a sua disponibilidade a comunicar com todas as forças políticas e com os movimentos de jovens no Egito.
A declaração foi recebida com prudência pela maioria das forças políticas no país, incluindo os muito influentes Irmãos Muçulmanos e as forças liberais como Al Wafd.
Mas ela foi rejeitada por vários grupos como o Movimento de 6 de Abril e por algumas coligações de jovens que estão determinados a continuar a sua manifestação até que medidas concretas sejam tomadas.
Os manifestantes exigem igualmente uma remodelação total dos Ministérios do Interior e Justiça, a demissão de todos os ministros que pertencem ao partido dissolvido do Presidente destituído, Hosni Mubarak, o julgamento imediato deste último bem como reformas económicas viradas para a justiça social.
Mubarak, em prisão domiciliária num hospital em Charm Al Cheikh, no Sinai, será julgado a 3 de agosto próximo pelo massacre de manifestantes, durante a revolução, e por outras acusações de corrupção.
O país registou sexta-feira as maiores manifestações no Egito há meses e que levaram centenas de milhares de manifestantes à rua no Cairo, em Suez, em Alexandria e em outras localidades, devido à frustração nascida da lentidão percetível nas reformas desejadas neste país da África do Norte, desde a destituição do Presidente Mubarak.
Os adiamentos dos julgamento do antigo ministro do Interior, Habib Al-Adly, e outros chefes da Polícia e a libertação de alguns membros do antigo regime, são os principais elementos que levaram a população a sair à rua em massa.
-0- PANA MI/SEG/ASA/SSB/MAR/IZ 10julho2011
As manifestações continuam igualmente na cidade do Canal de Suez onde o chefe da Polícia foi demitido, após os recentes eventos, bem como na cidade vizinha de Port Said onde os manifestantes ameaçaram as autoridades duma greve de fome.
Manifestações de menor dimensão foram igualmente organizadas em Alexandria, a segunda cidade do Egito, e em várias outras cidades secundárias, para exigir, entre outros, o julgamento dos altos dignitários do regime destituído.
Na sua declaração à nação, sábado, após uma longa reunião com o Conselho Supremo interino das Forças Armadas que dirige o país, o primeiro-ministro egípcio, Essam Sharaf, anunciou a demissão de todos os agentes da Polícia acusados de massacre das centenas de «mártires da revolução de janeiro », e a instauração de tribunais civis especiais para julgar as pessoas acusadas de ter massacrado manifestantes, bem como os acusados de crimes cometidos sob o antigo regime.
O primeiro-ministro declarou igualmente ter dado instruções para a compensação das vítimas da revolução e das suas famílias e prometeu a sua disponibilidade a comunicar com todas as forças políticas e com os movimentos de jovens no Egito.
A declaração foi recebida com prudência pela maioria das forças políticas no país, incluindo os muito influentes Irmãos Muçulmanos e as forças liberais como Al Wafd.
Mas ela foi rejeitada por vários grupos como o Movimento de 6 de Abril e por algumas coligações de jovens que estão determinados a continuar a sua manifestação até que medidas concretas sejam tomadas.
Os manifestantes exigem igualmente uma remodelação total dos Ministérios do Interior e Justiça, a demissão de todos os ministros que pertencem ao partido dissolvido do Presidente destituído, Hosni Mubarak, o julgamento imediato deste último bem como reformas económicas viradas para a justiça social.
Mubarak, em prisão domiciliária num hospital em Charm Al Cheikh, no Sinai, será julgado a 3 de agosto próximo pelo massacre de manifestantes, durante a revolução, e por outras acusações de corrupção.
O país registou sexta-feira as maiores manifestações no Egito há meses e que levaram centenas de milhares de manifestantes à rua no Cairo, em Suez, em Alexandria e em outras localidades, devido à frustração nascida da lentidão percetível nas reformas desejadas neste país da África do Norte, desde a destituição do Presidente Mubarak.
Os adiamentos dos julgamento do antigo ministro do Interior, Habib Al-Adly, e outros chefes da Polícia e a libertação de alguns membros do antigo regime, são os principais elementos que levaram a população a sair à rua em massa.
-0- PANA MI/SEG/ASA/SSB/MAR/IZ 10julho2011