PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Manifestações generalizam-se na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - Os protestos na Tunísia alargaram-se a várias cidades nas quais o desemprego afeta numerosos jovens, nomeadamente diplomados superiores.
Numerosas regiões da Tunísia registaram protestos motivados por pedido de empregos que partiram da cidade de Kasserine, no centro-oeste do país.
Diversos jovens desempregados e representantes de partidos políticos, bem como organizações da sociedade civil saíram quinta-feira de manhã na região de Gafsa (sul) para uma manifestação pacífica por forma a exprimir o seu direito a empregos e ao desenvolvimento.
Na cidade de Sakhira, manifestantes bloquearam as principais estradas queimando pneus, enquanto estruturas públicas encerraram as suas portas e autocarros da empresa do transporte regional foram impedidos de se deslocar para a zona industrial.
A região de Béja, no noroeste, está confrontada com a ira dos manifestantes que atacaram a sede regional e indivíduos automutilaram-se com objetos cortantes, o que necessitou a sua transferência urgente para o hospital da cidade.
Na cidade de Mehdia, na costa tunisina, desempregados atacaram quinta-feira o tribunal da sede local onde queimaram pneus, levando as forças da ordem a usar granadas lacrimogéneas para os dispersar.
Um agente da Polícia foi morto, quarta-feira à noite, durante uma operação de dispersão dos manifestantes na zona de Fariana, província de Kasserine (centro-oeste do país) e quatro foram feridos e evacuados para o hospital.
O conselheiro encarregue dos Assuntos Jurídicos e Relações com a Imprensa do Ministério tunisino do Interior, Walid Louguini, afirmou quinta-feira que elementos terroristas participam nas operações de destruturação, levando a cabo movimentos violentos, à margem dos protestos em curso atualmente.
Numa declaração à imprensa, ele precisou que os protestos eram pacíficos e foram levados a cabo por desempregados que exigiam o seu direito ao trabalho e ao desenvolvimento, mas movimentos de desconstrução foram constatados em paralelo das manifestações por elementos conhecidos pelo seu extremismo religioso que tentam inflamar a situação e desviar as manifestações do seu caráter pacífico.
-0- PANA AD/IN/BEH/MAR/TON 21jan2016
Numerosas regiões da Tunísia registaram protestos motivados por pedido de empregos que partiram da cidade de Kasserine, no centro-oeste do país.
Diversos jovens desempregados e representantes de partidos políticos, bem como organizações da sociedade civil saíram quinta-feira de manhã na região de Gafsa (sul) para uma manifestação pacífica por forma a exprimir o seu direito a empregos e ao desenvolvimento.
Na cidade de Sakhira, manifestantes bloquearam as principais estradas queimando pneus, enquanto estruturas públicas encerraram as suas portas e autocarros da empresa do transporte regional foram impedidos de se deslocar para a zona industrial.
A região de Béja, no noroeste, está confrontada com a ira dos manifestantes que atacaram a sede regional e indivíduos automutilaram-se com objetos cortantes, o que necessitou a sua transferência urgente para o hospital da cidade.
Na cidade de Mehdia, na costa tunisina, desempregados atacaram quinta-feira o tribunal da sede local onde queimaram pneus, levando as forças da ordem a usar granadas lacrimogéneas para os dispersar.
Um agente da Polícia foi morto, quarta-feira à noite, durante uma operação de dispersão dos manifestantes na zona de Fariana, província de Kasserine (centro-oeste do país) e quatro foram feridos e evacuados para o hospital.
O conselheiro encarregue dos Assuntos Jurídicos e Relações com a Imprensa do Ministério tunisino do Interior, Walid Louguini, afirmou quinta-feira que elementos terroristas participam nas operações de destruturação, levando a cabo movimentos violentos, à margem dos protestos em curso atualmente.
Numa declaração à imprensa, ele precisou que os protestos eram pacíficos e foram levados a cabo por desempregados que exigiam o seu direito ao trabalho e ao desenvolvimento, mas movimentos de desconstrução foram constatados em paralelo das manifestações por elementos conhecidos pelo seu extremismo religioso que tentam inflamar a situação e desviar as manifestações do seu caráter pacífico.
-0- PANA AD/IN/BEH/MAR/TON 21jan2016