PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Manifestações de domingo fazem cinco mortos em Marrocos
Rabat, Marrocos (PANA) – Cinco pessoas morreram e 128 outras ficaram feridas durante distúrbios que marcaram as manifestações organizadas em várias cidades marroquinas para reclamar por reformas políticas e por uma melhoria das condições de vidam declarou segunda-feira o ministro marroquino do Interior, Taieb Cherqaoui.
"Os corpos calcinados de cinco pessoas foram encontrados no interior duma das agências bancárias incendiadas pelos perturbadores na cidade de Al Hoceima (no norte do país)", sublinhou Cherqaoui durante uma conferência de imprensa em Rabat.
Ele acrescentou igualmente que 33 edifícios públicos, 24 agências bancárias, 50 estabelecimentos comerciais e instalações privadas, bem como 66 veículos foram queimados ou destruídos nestas cidades, nomeadamente Tanger, Tétouan, Larache, Al-Hoceima, no norte, Marraquexe e Guelmin no Sul, bem como em Sefrou (centro).
Cherqaoui afirmou no entanto que um inquérito foi aberto e que 120 pessoas foram interpeladas na sequência destas desordens.
Estas manifestações tomaram várias formas, nomeadamente comícios, marchas e mobilizações, precisou o governante marroquino, acrescentando que "graças ao clima de liberdade, à prática democrática sã e autêntica e ao direito à liberdade de expressão que regista o nosso país, estes factos decorreram num clima pacífico, marcado pela serenidade e disciplina".
Ele afirmou no entanto que os decisores públicos velarão com a mesma determinação a garantir o clima de liberdade de expressão, para fazer face, com a força da lei, a tudo que possa perturbar a ordem pública, a segurança dos cidadãos ou os seus bens.
Vários milhares de pessoas manifestaram-se domingo em diversas cidades do Reino marroquino para reclamar por reformas políticas e por uma melhoria das condições de vida, em resposta ao apelo de jovens Marroquinos no site Facebook que batizaram o seu movimento de"20 de fevereiro".
A fim de prevenir movimentos sociais, as autoridades marroquinas aumentaram recentemente as subvenções destinadas a evitar subidas dos preços dos produtos de primeira necessidade.
Elas exprimiram igualmente a sua vontade de prevenir qualquer tentação, no seio das populações, de estabelecer um pararelo com o Egito e a Tunísia onde manifestações públicas provocaram a demissão dos Presidentes egípcio Hosni Moubarak e tunisino Ben Ali, a 11 de fevereiro e a 14 de janeiro deste ano, respetivamente.
-0- PANA HBK/TBM/FK/DD 21fev2011
"Os corpos calcinados de cinco pessoas foram encontrados no interior duma das agências bancárias incendiadas pelos perturbadores na cidade de Al Hoceima (no norte do país)", sublinhou Cherqaoui durante uma conferência de imprensa em Rabat.
Ele acrescentou igualmente que 33 edifícios públicos, 24 agências bancárias, 50 estabelecimentos comerciais e instalações privadas, bem como 66 veículos foram queimados ou destruídos nestas cidades, nomeadamente Tanger, Tétouan, Larache, Al-Hoceima, no norte, Marraquexe e Guelmin no Sul, bem como em Sefrou (centro).
Cherqaoui afirmou no entanto que um inquérito foi aberto e que 120 pessoas foram interpeladas na sequência destas desordens.
Estas manifestações tomaram várias formas, nomeadamente comícios, marchas e mobilizações, precisou o governante marroquino, acrescentando que "graças ao clima de liberdade, à prática democrática sã e autêntica e ao direito à liberdade de expressão que regista o nosso país, estes factos decorreram num clima pacífico, marcado pela serenidade e disciplina".
Ele afirmou no entanto que os decisores públicos velarão com a mesma determinação a garantir o clima de liberdade de expressão, para fazer face, com a força da lei, a tudo que possa perturbar a ordem pública, a segurança dos cidadãos ou os seus bens.
Vários milhares de pessoas manifestaram-se domingo em diversas cidades do Reino marroquino para reclamar por reformas políticas e por uma melhoria das condições de vida, em resposta ao apelo de jovens Marroquinos no site Facebook que batizaram o seu movimento de"20 de fevereiro".
A fim de prevenir movimentos sociais, as autoridades marroquinas aumentaram recentemente as subvenções destinadas a evitar subidas dos preços dos produtos de primeira necessidade.
Elas exprimiram igualmente a sua vontade de prevenir qualquer tentação, no seio das populações, de estabelecer um pararelo com o Egito e a Tunísia onde manifestações públicas provocaram a demissão dos Presidentes egípcio Hosni Moubarak e tunisino Ben Ali, a 11 de fevereiro e a 14 de janeiro deste ano, respetivamente.
-0- PANA HBK/TBM/FK/DD 21fev2011