PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Manifestação em Túnis contra violência política
Túnis, Tunísia (PANA) - Milhares de Tunisinos manifestaram-se segunda-feira para denunciar a violência política, durante uma marcha convocada por partidos da oposição, constatou a PANA.
A marcha, que agrupou cerca de quatro mil pessoas, incluindo várias mulheres, ocorre após várias agressões de edís e de personalidades políticas da oposição, das quais o líder do Partido Republicano, Nejib Chebbi, e o deputado Brahim Gassas.
O caso que agravou a situação foi o assassinato na semana passada em Tataouine (sul) dum responsável do partido "Nida Tounès" (O Apelo de Tunísia) por apoiantes duma associação próxima do movimento islamita "Ennahdha", no poder.
"Stop à Violência", Não à Ditadura Nascente", "A Tunísia é um Estado Civil, Não ao Extremismo e à Regressão", pronunciavam os manifestantes que reclamavam pela demissão do ministro do Interior, Ali Larayedh.
"É um dia nacional contra a violência. Desejamos salvar a transição democrática dos perigos que a ameaçam", declarou o porta-voz da Nida’ Tounès, Ridha Belhaj.
O artista Taoufik Gharbi denunciou, por seu lado, "o regresso às práticas repressivas do regime (do antigo Presidente) Ben Ali".
A manifestação aconteceu nas vésperas do primeiro aniversário das primeiras eleições "livres" na Tunísia, após a destituição do regime totalitário do antigo Presidente Ben Ali.
A data de 23 de outubro suscita uma viva polémica entre a oposição que considera que ela marca o fim da legitimidade das instituições provisórias, no termo do prazo limite de um ano da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) e do poder.
Este aniversário é marcado por uma grande tensão de receio de confrontos e chefes religiosos evocaram atentados com explosivo em preparação.
Para prevenir eventuais derivas, o Governo mobilizou importantes forças militares e da Polícia desdobradas em redor de edifícios públicos e centros comerciais.
Este clima levou os Tunisinos a invadir os mercados e outros espaços para se abastecer de géneros alimentares de base em previsão de eventuais penúrias.
Os apoiantes do Ennahdha projetam sair massivamente à rua esta terça-feira para apoiar o Governo.
-0- PANA BB/JSG/MAR/TON 23out2012
A marcha, que agrupou cerca de quatro mil pessoas, incluindo várias mulheres, ocorre após várias agressões de edís e de personalidades políticas da oposição, das quais o líder do Partido Republicano, Nejib Chebbi, e o deputado Brahim Gassas.
O caso que agravou a situação foi o assassinato na semana passada em Tataouine (sul) dum responsável do partido "Nida Tounès" (O Apelo de Tunísia) por apoiantes duma associação próxima do movimento islamita "Ennahdha", no poder.
"Stop à Violência", Não à Ditadura Nascente", "A Tunísia é um Estado Civil, Não ao Extremismo e à Regressão", pronunciavam os manifestantes que reclamavam pela demissão do ministro do Interior, Ali Larayedh.
"É um dia nacional contra a violência. Desejamos salvar a transição democrática dos perigos que a ameaçam", declarou o porta-voz da Nida’ Tounès, Ridha Belhaj.
O artista Taoufik Gharbi denunciou, por seu lado, "o regresso às práticas repressivas do regime (do antigo Presidente) Ben Ali".
A manifestação aconteceu nas vésperas do primeiro aniversário das primeiras eleições "livres" na Tunísia, após a destituição do regime totalitário do antigo Presidente Ben Ali.
A data de 23 de outubro suscita uma viva polémica entre a oposição que considera que ela marca o fim da legitimidade das instituições provisórias, no termo do prazo limite de um ano da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) e do poder.
Este aniversário é marcado por uma grande tensão de receio de confrontos e chefes religiosos evocaram atentados com explosivo em preparação.
Para prevenir eventuais derivas, o Governo mobilizou importantes forças militares e da Polícia desdobradas em redor de edifícios públicos e centros comerciais.
Este clima levou os Tunisinos a invadir os mercados e outros espaços para se abastecer de géneros alimentares de base em previsão de eventuais penúrias.
Os apoiantes do Ennahdha projetam sair massivamente à rua esta terça-feira para apoiar o Governo.
-0- PANA BB/JSG/MAR/TON 23out2012