Mandato da Missão das Nações Unidas no Mali prorrogado por um ano
Bamako, Mali (PANA) – O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) renovou, no último fim de semana, por unanimidade, o mandato da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas no Mali (MINUSMA) até 30 de junho de 2020, ou seja por um ano, soube a PANA de fonte próxima da missão onusina em Bamako.
A Missão, segundo uma resolução do CS, é autorizada a utilizar todos os meios necessários para cumprir o seu mandato.
A sua principal prioridade estratégica continua a ser dar apoio à aplicação do Acordo de Paz, pelo Governo maliano, por grupos armados, bem como por outras partes envolvidas, precisa a mesma fonte.
A instituição decidiu, por outro lado, que os efetivos da MINUSMA manterão o mesmo nível, ou seja, no máximo, 13 mil 289 militares e mil 920 polícias.
A sua segunda prioridade estratégica, segundo a mesma fonte, concerne particularmente ao centro do Mali, para o qual a MINUSMA deve facilitar a implementação duma estratégia glogal dirigida com base no plano político pelo Mali, a fim de proteger os civis, reduzir a violência intercomunitária e restabelecer a autoridade e a presença do Estado, bem como serviços sociais básicos no centro do país.
A resolução que sanciona os trabalhos do CS, especifica igualmente as tarefas prioritárias da MINUSMA, nomeadamente o apoio à estabilização e ao restabelecimento da autoridade do Estado no centro do país e a proteção dos civis.
Também inclui projetos expeditos e a cooperação com os comités de sanções.
O documento sublinha igualmente que as pessoas ou entidades inscritas na lista relativa às sanções impostas pela Resolução 2374 (2017) não beneficiarão de nenhum apoio financeiro, operacional ou logística por parte das entidades das Nações Unidas.
Desde 2013, após a crise de segurança sem precedentes que o Mali registou, a MINUSMA, desdobrada no norte e no centro do país, ainda não conseguiu estabilizar este país, sempre exposto a ataques terroristas mortíferos, a que se juntaram, nos últimos anos, conflitos intercomunitários no centro do país, que já fizeram várias centenas de mortos.
-0- PANA GT/TBM/IBA/FK/DD 1julho2019