PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Malta alberga negociações sobre Sara Ocidental
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – Os representantes das partes em conflito no Sara Ocidental (Marrocos e a Frente Polisário) e os dois países vizinhos deste território, designadamente a Argélia e a Mauritânia, vão reunir-se durante dois dias, a partir de segunda-feira próxima, em Malta, no quadro dos encontros informais iniciados pelas Nações Unidas.
A decisão de se reunir em Malta foi tomada pelas delegações durante a sua última série de negociações realizada em janeiro último em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
O porta-voz das Nações Unidas, Yves Sorokobi, declarou sexta-feira à PANA, em Nova Iorque, que os encontros vão decorrer a convite do emissário pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para o Sara Ocidental, Christopher Ross, no quadro do mandato do Conselho de Segurança da ONU.
As Nações Unidas envidam desde 1976, ano da retirada da administração colonial espanhola, esforços para chegar a uma resolução do conflito no Sara Ocidental, que alimenta confrontos entre Marrocos e a Frente Polisário.
Marrocos apresentou um plano para a autonomia ao passo que, para a Frente Polisário, o estatuto definitivo do território deverá ser determinado por um referendo de autodeterminação que inclua a independência como opção.
No entanto, a Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sara Ocidental (MINURSO) indicou que a Frente Polisário destruiu mil 506 minas antipessoal do seu arsenal, em conformidade com os esforços da comunidade internacional visando pôr termo à utilização destes engenhos que matam e mutilam sem distinção.
A missão indicou que a destruição do stock, que decorreu no início desta semana em Tifariti, no Sara Ocidental, é a quarta do género realizada pela Frente Polisário no quadro do « Ato de Engajamento » assinado em 2005.
O acordo proíbe a utilização de minas antipessoal e exige a destruição dos seus stocks e a cooperação na luta contra as minas através de um controlo períodico.
« Até agora, 10 mil 148 minas foram destruídas », segundo um comunicado de imprensa divulgado pela MINURSO.
A missão acrescenta que o Centro de Coordenação da Ação Antiminas (MACC) realizou o controlo de qualidade durante a destruição dos stocks, com a assistência da Landmine Action UK, parceira do Serviço Antiminas das Nações Unidas.
-0- PANA AA/VAO/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 05março2011
A decisão de se reunir em Malta foi tomada pelas delegações durante a sua última série de negociações realizada em janeiro último em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
O porta-voz das Nações Unidas, Yves Sorokobi, declarou sexta-feira à PANA, em Nova Iorque, que os encontros vão decorrer a convite do emissário pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para o Sara Ocidental, Christopher Ross, no quadro do mandato do Conselho de Segurança da ONU.
As Nações Unidas envidam desde 1976, ano da retirada da administração colonial espanhola, esforços para chegar a uma resolução do conflito no Sara Ocidental, que alimenta confrontos entre Marrocos e a Frente Polisário.
Marrocos apresentou um plano para a autonomia ao passo que, para a Frente Polisário, o estatuto definitivo do território deverá ser determinado por um referendo de autodeterminação que inclua a independência como opção.
No entanto, a Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sara Ocidental (MINURSO) indicou que a Frente Polisário destruiu mil 506 minas antipessoal do seu arsenal, em conformidade com os esforços da comunidade internacional visando pôr termo à utilização destes engenhos que matam e mutilam sem distinção.
A missão indicou que a destruição do stock, que decorreu no início desta semana em Tifariti, no Sara Ocidental, é a quarta do género realizada pela Frente Polisário no quadro do « Ato de Engajamento » assinado em 2005.
O acordo proíbe a utilização de minas antipessoal e exige a destruição dos seus stocks e a cooperação na luta contra as minas através de um controlo períodico.
« Até agora, 10 mil 148 minas foram destruídas », segundo um comunicado de imprensa divulgado pela MINURSO.
A missão acrescenta que o Centro de Coordenação da Ação Antiminas (MACC) realizou o controlo de qualidade durante a destruição dos stocks, com a assistência da Landmine Action UK, parceira do Serviço Antiminas das Nações Unidas.
-0- PANA AA/VAO/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 05março2011