PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Malianos oram por Kadafi
Bamako, Mali (PANA) – Por receio de distúrbios, uma marcha prevista para sexta-feira diante das Embaixadas dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) em Bamako, foi anulada e substituída por uma oração para o repouso da alma do deposto líder líbio, Muamar Kadafi, na grande mesquita da capital maliana, soube a PANA de fonte da organização.
« Muamar Kadafi morreu como mártir, tombado sob as balas do imperialismo. É vítima duma política ocidental que visou apenas o controlo dos recursos da Líbia. Presto-lhe uma vibrante homenagem por tudo o que ele fez para o Mali e para África”, declarou o líder muçulmano dos “Ançardines”, Chérif Ousmane Madani Haïdara, na origem desta iniciativa.
Ele lembrou os investimentos líbios no Centro Islâmico de Hamdallaye em Bamako, na grande mesquita de Ségou, a 240 quilómetros a leste da capital, na Cidade Administrativa, a restruturação de centenas de hectares na zona rural do Níger para ajudar o Mali a combater a fome, a assistência a 500 professores de estabelecimentos corânicos e a concessão em 1983 duma cadeia de televisão ao Mali.
Uma coligação maliana de apoio à Grande Jamahiriya Líbia apelou domingo passado para uma última homenagem ao líder líbio, Muamar Kadafi, a 28 de outubro na grande mesquita de Bamako após a oração.
« Convenci a coligação a renunciar a esta marcha por receio de distúrbios. Kadafi morreu, mas é preciso saber preservar o nosso país das algumas más publicidades”, sublinhou o líder religioso.
O movimento dos «Ançardines » reivindica várias centenas de milhares de aderentes no Mali, nos países vizinhos e no mundo.
A predicação anual animada pelo seu líder é uma oportunidade de manifestação de grande amplitude dos seus simpatizantes na capital maliana.
-0- PANA GT/JSG/FK/TON 27out2011
« Muamar Kadafi morreu como mártir, tombado sob as balas do imperialismo. É vítima duma política ocidental que visou apenas o controlo dos recursos da Líbia. Presto-lhe uma vibrante homenagem por tudo o que ele fez para o Mali e para África”, declarou o líder muçulmano dos “Ançardines”, Chérif Ousmane Madani Haïdara, na origem desta iniciativa.
Ele lembrou os investimentos líbios no Centro Islâmico de Hamdallaye em Bamako, na grande mesquita de Ségou, a 240 quilómetros a leste da capital, na Cidade Administrativa, a restruturação de centenas de hectares na zona rural do Níger para ajudar o Mali a combater a fome, a assistência a 500 professores de estabelecimentos corânicos e a concessão em 1983 duma cadeia de televisão ao Mali.
Uma coligação maliana de apoio à Grande Jamahiriya Líbia apelou domingo passado para uma última homenagem ao líder líbio, Muamar Kadafi, a 28 de outubro na grande mesquita de Bamako após a oração.
« Convenci a coligação a renunciar a esta marcha por receio de distúrbios. Kadafi morreu, mas é preciso saber preservar o nosso país das algumas más publicidades”, sublinhou o líder religioso.
O movimento dos «Ançardines » reivindica várias centenas de milhares de aderentes no Mali, nos países vizinhos e no mundo.
A predicação anual animada pelo seu líder é uma oportunidade de manifestação de grande amplitude dos seus simpatizantes na capital maliana.
-0- PANA GT/JSG/FK/TON 27out2011