PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Maliano condenado a 12 anos de prisão na Mauritânia
Nouakchott- Mauritanie (PANA) -- Um cidadão maliano, Omar Sahraoui, foi condenado a 12 anos de prisão por cumplicidade num rapto terrorista, confirmou quinta-feira o Tribunal de Apelação de Nouakchott.
O acórdão deste tribunal surge cerca de três meses depois de uma primeira decisão do Tribunal Criminal de Nouakchott que requeriu a mesma pena contra o mesmo arguído.
Omar Sahraoui, de 52 anos de idade, originário do Mali-Norte, foi declarado culpado de cumplicidade no rapto de três agentes humanitários espanhóis a 29 de Novembro de 2009 na estrada Nouakchott-Nouadhibou, segunda cidade do país.
Este ato foi atribuído à nebulosa terrorista Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) e reivindicado pela ala do Argelino Moctar Bel Moctar.
Porém, Omar Sahraoui continua a clamar a sua inocência, queixando-se de ter sido sequestrado pelos serviços mauritanos quando se encontrava em Mali-Norte.
Este veredito surge num contexto sub-regional marcado por um raide franco-mauritano lançado contra uma base da AQMI no Mali a 22 de Julho último, e que culminou num ligeiro amuo entre a Mauritânia e o Mali.
No quadro do desanuviamento das suas relações, o Presidente maliano, Amadou Toumani Touré, recebeu em audiência, terça- feira última, em Bamako, capital do Mali, o ministro mauritano da Justiça, Abidine Ould El Kheir, portador de uma mensagem do seu homólogo mauritano,m Mohamed Ould Abdel Aziz.
O acórdão deste tribunal surge cerca de três meses depois de uma primeira decisão do Tribunal Criminal de Nouakchott que requeriu a mesma pena contra o mesmo arguído.
Omar Sahraoui, de 52 anos de idade, originário do Mali-Norte, foi declarado culpado de cumplicidade no rapto de três agentes humanitários espanhóis a 29 de Novembro de 2009 na estrada Nouakchott-Nouadhibou, segunda cidade do país.
Este ato foi atribuído à nebulosa terrorista Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) e reivindicado pela ala do Argelino Moctar Bel Moctar.
Porém, Omar Sahraoui continua a clamar a sua inocência, queixando-se de ter sido sequestrado pelos serviços mauritanos quando se encontrava em Mali-Norte.
Este veredito surge num contexto sub-regional marcado por um raide franco-mauritano lançado contra uma base da AQMI no Mali a 22 de Julho último, e que culminou num ligeiro amuo entre a Mauritânia e o Mali.
No quadro do desanuviamento das suas relações, o Presidente maliano, Amadou Toumani Touré, recebeu em audiência, terça- feira última, em Bamako, capital do Mali, o ministro mauritano da Justiça, Abidine Ould El Kheir, portador de uma mensagem do seu homólogo mauritano,m Mohamed Ould Abdel Aziz.