PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mali rejeita oferta do MNLA sobre realização de presidenciais em Kidal
Addis-Abeba, Etiópia (PANA) – O ministro maliano dos Negócios Estrangeiros, Tiéman Coulibaly, rejeitou firmemente, quinta-feira, em Addis Abeba, a proposta feita na véspera em Ouagadougou (Burkina Faso) pelo Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA) para a realização das eleições presidenciais de julho próximo em Kidal, no norte do país, sem a presença do Exército.
"Esta oferta do MNLA é minimalista e inaceitável. Como pode o MNLA ainda continuar a dizer que o Exército maliano não deve entrar em Kidal? Não é um bom discurso. Propusemos o diálogo e a reconciliação ao MNLA; os seus líderes não podem pretender impedir o Exército maliano de se desdobrar em Kidal”, explicou o chefe da diplomacia maliana à PANA.
Apelou ao MNLA para ser realista e admitir que o Exército e a Administração malianos devem desdobrar-se em todo o território nacional.
"Um país, é o seu Exército, é a sua administração, é a sua diversidade cultural. É isto que o MNLA deve aceitar. Estamos prontos para nos sentarmos em torno da mesma mesa para discutir com grupos que prejudicaram o país, que cometeram coisas graves”, acrescentou Coulibaly.
« Para nós, as pessoas do MNLA são malianos e, enquanto malianos, estamos prontos para nos sentarmos em torno de uma mesa com eles. Mas, é preciso que eles cessem o discurso contra a entrada do Exército maliano em Kidal. Os soldados do Exército maliano são malianos. Não podemos proibí-los de estar numa parte do território nacional », insistiu.
Após um encontro com o ministro burkinabe dos Negócios Estrangeiros, Djibril Bassolé, uma delegação do MNLA fez em Ouagadougou, capital burkinabe, a oferta de permitir a realização das eleições presidenciais de julho próximo no Mali em Kidal, mas sem a presença do Exército maliano.
-0- PANA SEI/JSG/IBA/FK/IZ 23maio2013
"Esta oferta do MNLA é minimalista e inaceitável. Como pode o MNLA ainda continuar a dizer que o Exército maliano não deve entrar em Kidal? Não é um bom discurso. Propusemos o diálogo e a reconciliação ao MNLA; os seus líderes não podem pretender impedir o Exército maliano de se desdobrar em Kidal”, explicou o chefe da diplomacia maliana à PANA.
Apelou ao MNLA para ser realista e admitir que o Exército e a Administração malianos devem desdobrar-se em todo o território nacional.
"Um país, é o seu Exército, é a sua administração, é a sua diversidade cultural. É isto que o MNLA deve aceitar. Estamos prontos para nos sentarmos em torno da mesma mesa para discutir com grupos que prejudicaram o país, que cometeram coisas graves”, acrescentou Coulibaly.
« Para nós, as pessoas do MNLA são malianos e, enquanto malianos, estamos prontos para nos sentarmos em torno de uma mesa com eles. Mas, é preciso que eles cessem o discurso contra a entrada do Exército maliano em Kidal. Os soldados do Exército maliano são malianos. Não podemos proibí-los de estar numa parte do território nacional », insistiu.
Após um encontro com o ministro burkinabe dos Negócios Estrangeiros, Djibril Bassolé, uma delegação do MNLA fez em Ouagadougou, capital burkinabe, a oferta de permitir a realização das eleições presidenciais de julho próximo no Mali em Kidal, mas sem a presença do Exército maliano.
-0- PANA SEI/JSG/IBA/FK/IZ 23maio2013